quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Coisas fixes

Minha gente, está na hora de se assumirem.

As pessoas que na sondagem "O que pensas da minha decisão?" responderam "Podes vir viajar até minha casa" identifiquem-se. Vou tentar mesmo visitar-vos.

Me aguardem...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Coisas para pensar


Podem vir os percalços, as confusões, as burocracias, os gozos, que os estudantes deste país conseguem sempre dar a volta por cima e pôr os seus assuntos em ordem. Ainda não acabaram as confusões. Daqui a pouco tempo, os estudantes de mestrado começarão preocupados a procurar conseguir o orientador e o projecto que melhor lhe convém. Teremos, mais uma vez, de nos submeter a um método desumano (no sentido de não ser humano) de escolha, no qual somos apenas números. Não gosto, não concordo e não me sinto bem.

Hoje, uma professora dizia que era mau para si ter mestrandas de uma área completamente diferente da sua. Justificou o facto com o sistema que temos. Acho que é uma fuga compreensível, mas não aceitável. O sistema é feito por nós e deve ser feito para nós, não o inverso. Já Cristo defendia que as leis são para os homens, não os homens para a lei.

Ou somos conformados e presos ou somos mais do que o que esperam de nós e somos livres...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Coisas para pensar

Todos os anos é a mesma coisa. A secretaria da FPCEUP leva-nos à loucura. Todos os anos alguém levanta a voz e exige ser respeitado (como se isso não fosse um direito adquirido à nascença). E o mais curioso é que todos os anos inventam um motivo novo para ser tudo uma bandalhice.

Toda a gente conhece as dificuldades do sistema em época de inscrições, mas há complicações que são evitáveis. Expliquem-me qual a utilidade de alunos do quarto ano se inscreverem em dissiplinas que dispõem apenas de um horário? Não vos parece uma formalidade absurda? Para mim é muito claro. Nessas os alunos deveriam ser colocados automaticamente.

Expliquem-me como é que um serviço administrativo com quatro funcionárias, a trabalhar apenas com três em época de inscrições, apenas coloca uma pessoa a atender todos os alunos, com a variedade de problemas e dúvidas? Não vos parece lógico que se dividam e encarem as inscrições de todas as frentes? Não vos parece que os alunos do primeiro ano primeira vez deveriam inscrever-se num local aparte, visto o corredor e a sala em si serem demasiado apertados e pequenos para albergarem tantos alunos? A mim parece clara esta necessidade.

Não vos parece absurdo começarem as aulas na mesma semana em que temos de encarar filas enormes de espera para sermos atendidos no serviço administrativo, ficando assim impossibilitados de ir às aulas? E que os exames da época especial decorram enquanto temos de nos inscrever em horários (únicos, muitas vezes), dispendendo de tempo em que deveríamos estar a estudar? A mim parece-me.

Não vos parece ridículo respondermos e obedecermos a um computador e cumprir formalidades só porque sim, porque a máquina não se entende de outra forma? A mim parece-me estapafúrdio. Sinto saudades do tempo em que as pessoas nos recebiam cara-na-cara e nos tiravam as dúvidas, quando eram competentes ainda que não estivessem bem-dispostas. Sinto saudades de me sentir humana e não um número, ou um código, ou uma formalidade, ou mais um na fila de espera. Talvez devessemos todos aprender a ser humanos com os desenhos animados. O filme Wall-e mostra de forma amorosa como nos podemos perder se não nos encontrarmos na confusão dos números e máquinas, se não deixarmos de depender de máquinas e passarmos a depender uns dos outros, se não virmos que nos estamos a tornar em gordos, estúpidos, vazios, isolados.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Coisas fixes

Ok. Afinal não fomos acampar. Foi melhor ainda. Fomos para a piscina. Eu explico.
Chegamos ao Gerês já passava das 22h30, o que significava que o parque de campismo estava de portas fechadas e não tínhamos onde dormir. Pois. Mas eis que o Filipe saca dos seus conhecimentos e arranjou-nos guarida. As suas primas e irmão estavam numa casinha muito catita no meio dos montes do Gerês, lá para os lados de Vieira do Minho. Foi aí que nos distribuímos por dois quartos à maneira. E a companhia não podia ser melhor: gente bem-disposta e acolhedora que nos fez sentir em casa. Ainda por cima, tivemos a sorte de participar no aniversário do Fernando.

De manhã é que deu para ver onde estavamos realmente. Não consigo descrever a beleza daquela paisagem, por isso, logo que possa ponho aqui fotos. E a piscina foi a cereja no topo do bolo. Um banhinho frio logo pela manhã soube mesmo bem. Até porque o sol estava bem quente.

Foi sem dúvida um dia relaxado, com direito a uma visita curta a Vieira do MInho (muito bonita) e a mais festa. Os meninos ganharam o Party Co. e a meio da noite decidem festejá-lo com um banho de piscina gelado (enfim).

Domingo, fomos passear a Ponte de Lima. Almoçámos pelo centro, bem à beirinha da estátua do touro com um material esquesito. Aconselha-se o passeio pela mais antiga vila do país. Está bonita e bem conservada e os lugares de estacionamento são gratuitos.


Ainda por Ponte de Lima, visitámos o Festival de Jardins, no qual a Diana (minha cunhada) tem o melhor jardim a concurso. Aconselha-se e exige-se que passem por lá e votem no jardim G "Energias Reflectidas". Para além de ser um excelente passeio em família, casal ou amigos mesmo à beira rio, ainda têm a vantagem de aprenderem um pouco mais por muito pouco (1€). Não há desculpa. Podem visitá-lo até ao final de Outubro (acho eu).

Pela noitinha ainda fomos à Feira Medieval que esteve instalada na Maia. Saí de lá com um tereré e com uma boa conversa para matar saudades do Paulo.


Enfim, estou cansada e, se não se importam, vou dormir. Amanhã tenho muito que tratar para a faculdade. As aulas estão mesmo aí a chegar. Grrrr

Agradece-se a quem nos recebeu no Gerês e partilhou connosco as suas férias. Nuno, foi espectacular ter-te connosco outra vez. Ah, vejam aí o tereré. A foto não é das melhores, mas o meu telemóvel não consegue melhor à noite. Coitadinho.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Coisas de partilhar


Vou acampar para o Gerês. Levo demasiadas coisas, como sempre. A porcaria da precaução não me deixa fazer as coisas de outra maneira. Mas levo vontade de paz e de ver natureza.



Como sabem, não tenho máquina fotográfica (óptima deixa para me oferecerem uma :P), mas vou tentar que fiquem aqui algumas fotos quando eu voltar.



Entretanto, portem-se bem sem mim. E vão votando, sim? Até já sei qual vai ser a próxima sondagem...

sábado, 6 de setembro de 2008

Coisas fúteis

Cortei o cabelo. Está em metade e diferente. Não que tenha sido um corte muito radical, mas quem me conhece sabe que para mim não é fácil cortar o cabelo. Quando eu puder, ponho uma fotozinha (se conseguir tirar uma que se aproveite).
Os cabeleireiros têm um poder demasiado grande. Podem mudar o nosso estado de espírito em meia-hora. Podem ser bem-sucedidos e deixar-nos bem dispostos durante semanas. Ou podem dar-se mal e fazer-nos passar vergonha, frustração, entre outras emoções não mt positivas.
Bom, de qualquer das maneiras, o truque é acertar no cabeleireiro certo e arriscar. Porque se não se arrisca, pode nunca acertar-se no corte que nos fica melhor.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Coisas de Erasmus

Há sempre aqueles momentos na vida em que tu páras para pensar no que vais e queres fazer.
Estava eu ontem a pensar como seria viver em Berlim sem conhecer bem a língua, sem amigos, sem as minhas coisas e sem família. De facto, esse é mesmo o objectivo da coisa. Mas, tendo em conta que aqui a menina já anda na faculdade há cinco anos, que quer mesmo acabar o curso e mandar-se, tendo em conta que o meu sobrinho vai nascer e eu (sei como sou) vou sentir imenso remorso de não estar aqui e não ser das primeiras a vê-lo, a pegar-lhe, a senti-lo, resolvi repensar a minha decisão.
A única coisa que eu tinha comprado, e portanto o único vínculo definitivo, era o bilhete. Por isso, não ia ser muito complicado desistir. Por outro lado, a ideia de estar presente nos primeiros dias e meses do Ricardo começaram a ganhar volume dentro de mim. Conversa-se com a mãezinha que apenas diz: "Tu é que sabes." Pois, eu é que sei.
Por isso fico. Fico e não quero mesmo que me venham recriminar e dizer que estou a perder uma grande oportunidade. Eu sei. Eu sei que ia ser muito fixe e que ia ver cenas que nunca vi e que ia conhecer gente espectacular e que ia aprender mais depressa a falar Alemão. Por saber tudo isso, é que a minha decisão foi pensada. E o mais importante para mim, neste momento, é acabar este curso, é ver o Ricardo crescer (conhecendo a minha cara), é poder decidir sem amarras e correndo os riscos sozinha.
Agradeço todo o apoio que recebi, todos os conselhos e advertências e mesmo as promessas de me irem visitar. Podem fazê-lo na mesma. Não escondo a minha morada de ninguém. E viajar posso sempre fazê-lo (com todas as cenas fixes que isso implica).