quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Esperança...

                  Este Verão, fui visitar Auschwitz. É uma visita pesada. Olhar nos olhos dos rostos assustados espalhados pelas paredes... Saber as histórias de horror, de pura maldade... Ouvir o pulsar dos corações que se perderam... E adivinhar as experiências de malvadez que aquelas pessoas praticaram gratuitamente... Ter a certeza de que a História se repete todos os dias, hoje em dia...
                  Animaram-me as histórias de coragem de homens e mulheres que se faziam prender para proteger outras pessoas, desconhecidos, por princípio! Pessoas grandes, anónimos, que deram a vida para saber fazer ao mundo o que se estava a passar ali. Pessoas que foram ignoradas por tempo demasiado!
                 Ao contrário do que muita gente pensa, hoje em dia, acontecem coisas similares ao que lá se passou. Não é uma situação que se resolveu. Por isso, espero que, quem saiba e possa e queira, se arrisque para salvar vidas, para mudar a História. Espero que, no mundo, nunca se apague a chama da coragem! E espero, acima de tudo, que chegando essa oportunidade até mim, eu tenha coragem para dar o meu melhor para ajudar os outros.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Orar sempre me confortou. É uma forma preguiçosa de me sentir melhor. Mas, na verdade, se pensar bem nisso, é a forma de me aproximar de Ti. Estás sempre presente, mas quase nunca te falo. Por isso, hoje, vou falar-Te. Por favor, caminha do meu lado, observa os meus passos para que não se afastem dos Teus e conduz-me por onde deva ir para cumprir a Tua vontade. Obrigada!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ai! Não sei o que tenho... Estou esquisita. Como se estivesse pronta para começar uma corrida. Com aquele tique nervoso na perna que alguns conhecem, mas sem saber o que será. O que tenho para fazer não pede energia motora. Exige que eu pense, que eu leia, que eu escreva. Não tenho feito por isso. Precisava tanto de um "carrasco". Alguém que andasse atrás de mim e me mandasse fazer as coisas, que não me deixasse o pensamento deambular por onde não deve. É horrível! Pronto. Não me sinto bem.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

                Hoje fui lembrada do espaço que tenho: só o meu. A minha importância acontece apenas ao longe, na distância - física e emocional. Apenas quando me distancio, me é dada a falsa percepção de que sou querida. E dói. Dói saber que alguém, que no meu coração é tão grande, me vê como um sufoco. Não sei se acontece com todas as pessoas. Talvez seja um defeito meu. Sem dúvida que me retirar do meu espaço para o dar a alguém e esperar que isso aconteça em retorno é um erro. O maior que continuo a cometer. Mas a lembrança irá manter-se por um tempo. E enquanto durar, respeitarei acima de tudo a integridade do meu bem-estar. Se não sou bem-vinda, não estarei sequer presente. Mais vale. E pode ser que aprenda a respeitar o meu próprio espaço!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Hoje sei o que é...

              Hoje sei o que é ter alguém do meu lado. Realmente ter alguém do meu lado. Tenho-o fisicamente, não sempre, mas sempre que nos é possível. Tenho-o do meu lado, porque me defende, dos outros e até de mim mesma. Tenho-o do meu lado porque me apoia nos meus projectos e sonhos. Tenho-o do meu lado porque me ajuda quando os problemas surgem. Tenho, por fim, alguém que me ama de facto, com tudo o que isso implica. Sem demonstrações fúteis, ainda que grandiosas, mas provando-o todos os dias no que realmente é importante. E o meu único receio é não saber corresponder-lhe, não em sentimento nem em intenção, mas na minha inabilidade para lhe retribuir tudo o que recebo.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

             Há anos que não escrevia mais do que cinco frases juntas, como fim em si mesmo. Mas tu inspiraste-me! Nem sei como me dirigir a ti. Não és masculino, nem feminino. És simplesmente "tu". E tu fizeste os meus dedos quererem circular pelo teclado, sem ser para comunicar com ninguém em específico. Obrigada por isso! É refrescante!

domingo, 24 de agosto de 2014

Vai ser por ti!

           Vai ser por ti! Vai ser pelo sonho de trazer alguém ao mundo como tu! Pela coragem de enfrentar o risco de perder como te perdemos a ti! Vai ser dedicado a ti! Que não conheci, mas que amei tão pura e genuinamente como ao teu irmão e ao resto da tua família! Com quem fantasiei sorrisos, passeios, partilhas! Vais ser tu a caminhar ao lado, a dar-me a tua mão tão pequena, mas mais forte que a minha! Vais ser tu a suportar o peso da minha motivação! Vai ser por ti...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Today was the last time. The last time I did it. Today I decided that I won't ever be treated like garbage. Because I am a queen, right? At least, I'm an human being. I'm gonna feel good about myself again. And it starts tonight. Right now!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ainda bem que eu não sou princesa, porque assim posso apreciar o homem que és
muito para além das armaduras, cavalos e estorias de treta dos príncipes encantados.
Ainda bem que és apenas um homem imperfeito que encaixa na medida da minha imperfeição.
São os momentos de loucura, fraqueza e fealdade que marcam a diferença e imprimem realidade ao que é naturalmente inexplicável.
O amor nasce no defeito, na dor, no pior. Sobrevive do melhor, no perdão, na humildade.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

E se...

E se o amor existisse mesmo? E se fosse possível encontrá-lo? E se já o tivesses encontrado?

Tens a certeza que o reconhecerias? Saberias cuidar dele? Custando o que custasse?

O que seria mais importante para ti? Teres uma pessoa ao teu lado que tem tudo para te fazer feliz, ou o teu orgulho? os teus costumes? os teus vícios? a tua vontade? ...

Se, de facto, sentisses que aquela pessoa tem todas as qualidades para te suportar até ao fim dos teus dias, farias com que os dias dessa pessoa fossem agradáveis, ou preocupar-te-ias mais com a agradabilidade dos teus?

E no que toca a bem-estar: qual porias em primeiro lugar?

Será que alguém está verdadeiramente preparado para amar? Porque AMOR é a utopia do incondicional, do eterno. É difícil ser-se tão imperfeito e, depois de alcançar, conseguir manter algo tão poderoso.