O Natal é fútil. Se falarmos sem cinismo, temos todos que admitir que o Natal e fútil. Todos estão interessados em saber se vão receber alguma prenda e o que será. Passam-se horas a escolher presentes e a embrulhá-los. Muitas vezes esses presentes são comprados com frete para oferecer a alguém a quem nos sentimos obrigados a dar alguma coisa. Gastamos tempo e energia e muito dinheiro a tentar agradar outros e, muitas vezes, o único pensamento em mente é receber também presentes.
De certeza que já toda a gente ouviu este sermão. Mas ele não deixa de ser actual. Todos os anos se diz o mesmo e todos os anos se faz o mesmo. Damos roupa fora de moda e brinquedos desactualizados e coisas de que não precisamos para quem realmente precisará deles. Mas só no Natal, porque é quando é esperado que o façamos. Mas no resto do ano já não importa nada disso. Já ninguém nos vai perguntar se já demos alguma coisa para alguém que precise mais. Até as dádivas de Natal são fúteis.
Que mundo é este que se deixa às crianças? Mas até já as crianças são fúteis ao mais alto nível. Bombardeadas por anúncios televisivos que os pais deixam ver, estas crianças só querem coisas de plástico que poluem e não servem para nada. Nenhuma criança, ou pelo menos a grande maioria, não pede aos pais que a avó venha passar o Natal porque já não a vêem há muito tempo e querem isso como prenda. Querem é que essa avó, vindo ou não vindo, mande uma grande prenda. Querem bonecas fúteis, jogos fúteis...
Muito antes do Natal, as ruas das cidades já estão prontas a acolher esta futilidade podre dos homens de hoje. Há enfeites por todo o lado e música. Mas nada disso chama a atenção do que é realmente importante. Esta data só se marca porque nesse dia se festeja o nascimento de Cristo, que curiosamente não olhava a futilidades. E mais curioso ainda, é que essa nem é a data mais importante para os que O seguem. É na Páscoa, em que Ele morre. Essa data em que se fala de dádiva profunda e de compromisso a uma causa não interessa a ninguém, porque não traz presentes. Mas mesmo essa altura do ano já é corrumpida pelo comércio. Anunciam-se coelhinhos ou ovinhos de chocolate que só fazem mal e as madrinhas preocupam-se em dar aos afilhados o novo modelo de não-sei-que-marca ou então dinheiro para que eles o gastem da forma mais fútil possível.
Ao que chamam espírito natalício eu vejo como podridão. O homem do Ocidente está podre. Perdido numa lixeira imunda que ele próprio criou.
De certeza que já toda a gente ouviu este sermão. Mas ele não deixa de ser actual. Todos os anos se diz o mesmo e todos os anos se faz o mesmo. Damos roupa fora de moda e brinquedos desactualizados e coisas de que não precisamos para quem realmente precisará deles. Mas só no Natal, porque é quando é esperado que o façamos. Mas no resto do ano já não importa nada disso. Já ninguém nos vai perguntar se já demos alguma coisa para alguém que precise mais. Até as dádivas de Natal são fúteis.
Que mundo é este que se deixa às crianças? Mas até já as crianças são fúteis ao mais alto nível. Bombardeadas por anúncios televisivos que os pais deixam ver, estas crianças só querem coisas de plástico que poluem e não servem para nada. Nenhuma criança, ou pelo menos a grande maioria, não pede aos pais que a avó venha passar o Natal porque já não a vêem há muito tempo e querem isso como prenda. Querem é que essa avó, vindo ou não vindo, mande uma grande prenda. Querem bonecas fúteis, jogos fúteis...
Muito antes do Natal, as ruas das cidades já estão prontas a acolher esta futilidade podre dos homens de hoje. Há enfeites por todo o lado e música. Mas nada disso chama a atenção do que é realmente importante. Esta data só se marca porque nesse dia se festeja o nascimento de Cristo, que curiosamente não olhava a futilidades. E mais curioso ainda, é que essa nem é a data mais importante para os que O seguem. É na Páscoa, em que Ele morre. Essa data em que se fala de dádiva profunda e de compromisso a uma causa não interessa a ninguém, porque não traz presentes. Mas mesmo essa altura do ano já é corrumpida pelo comércio. Anunciam-se coelhinhos ou ovinhos de chocolate que só fazem mal e as madrinhas preocupam-se em dar aos afilhados o novo modelo de não-sei-que-marca ou então dinheiro para que eles o gastem da forma mais fútil possível.
Ao que chamam espírito natalício eu vejo como podridão. O homem do Ocidente está podre. Perdido numa lixeira imunda que ele próprio criou.
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