Sobre sexta-feira não há muitas coisas para contar. O dia começou tarde graças à noitada do dia anterior. Moles pelo cansaço, deixámos que o dia se passasse lentamente aproveitando todos os tempos para conversar e descansar.
Ainda assim, visitámos o Vasco da Gama e as suas lojas e parte do Parque das Nações. Este é um lugar agradável para passear. Os bancos azuis e brancos oferecem um bom lugar de contemplação do espaço e o espaço à volta faz recordar 1998…
Aproveitámos o dia para ir também à periferia, mais especificamente a Póvoa de Santa Iria, de onde são o Carlos e o Luís. Ficámos a conhecer o famoso estúdio 8 e algumas das suas histórias.
Como já disse, o dia passou-se calmo. Pelo fim da tarde perdemo-nos em conversa solta e risinhos por tudo e por nada até adormecermos.
No sábado, o dia teve outro sabor. O acordar foi cedo (para férias). O arranjo matinal foi prolongado, como merece qualquer senhora. Depois, descemos à baixa da cidade.
Apenas eu e a Ana começámos no Chiado (que é onde pára o metro) e aproveitámos para cumprimentar Pessoa seis anos depois da última vez. Saudades de ser adolescente, da viagem do 12º ano e dos colegas.
Depois, fomos mais práticas. Decidimo-nos a arranjar um mapa que nos guiasse pelo caminho. Para isso precisávamos de um posto de turismo e isso mostrou-se mais complicado do que parecia. Olhámos em volta e qual não foi a surpresa quando todas as pessoas à nossa volta tinham cada uma um mapa seu e muitas duvidas também. Nenhum nativo se notava nas redondezas. Mais cómico ainda se tornou, quando ao atravessarmos a rua, notámos que as outras pessoas olhavam confusas sem saber se já deviam ou não fazê-lo também. Tentámos mostrar-lhes que sim, mas eles decidiram fazê-lo apenas quando o sinal já estava vermelho…
Graças às informações que a Pippa nos haviam recolhido da net, sabíamos mais ou menos localizar alguns dos pontos de turismo de que precisávamos. Descemos até à Praça do Comércio e conseguimos um mapa de borla (muito à minha maneira :P). Tendo em conta, alguns pontos de interesse que já havíamos pesquisado, planeamos por alto o percurso a fazer e decidimos contemplar um pouco das redondezas antes do almoço. Por isso, passámos pelo Arco do Triunfo e admirámos a sua beleza e austeridade. Percorremos com prazer as ruas da Baixa Pombalina admirando o esforço dos habitantes de Lisboa no tempo do terramoto de 1755 para reconstruírem o seu lar com tanta beleza.
Desviámos, depois, para o Carmo. As ruínas do que não foi possível reconstruir mostram bem o impacto do terramoto nos edifícios da cidade. Uma curiosidade que essa praceta nos ofereceu foi uma pequena homenagem a Salgueiro Maia.
Muitas pessoas sabem que penso que o 25 de Abril de 74 não trouxe o que proclamam e que as coisas mais importantes continuam na mão dos de sempre. Mas sempre admirei a coragem que aqueles membros das Forças Armadas tiveram para sozinhos, sem promessas de nada e com muitos riscos, tomarem a iniciativa de lutar por algo que pensavam ter-lhes sido roubado: a Liberdade. Mas isso são assuntos para outras conversas…
Almoçámos pelos Armazéns do Chiado, como há seis anos e conversámos um pouco. Saímos, depois, cheias de energia para passear e descobrir Lisboa. Decidimos começar pela Sé. O caminho pareceu mais longo do que na realidade porque o mapa, embora muito útil, não era muito exacto. A imponência da Sé Catedral de Lisboa é inegável, ainda mais quando ficamos a saber que começou a ser construída em 1150 por D. Afonso Henriques e que já foi devastada por quatro terramotos. Muito triste e desolador é entrar e encarar a hipocrisia que lá dentro se pratica. Depois de lembrarem as pessoas de que se trata de um local de oração, fecham parte da Igreja ao olhar das pessoas e montam, não uma, mas duas bancas de negócio dentro desse mesmo local de oração. O mesmo motivo que fez Cristo revoltar-se e destruir o templo de Jerusalém, fez-nos ficar enjoadas com tamanha parvoíce.
Pelo plano traçado no Terreiro do Paço, seguimos para as Portas do Sol. E que boa surpresa! Não só é um miradouro fantástico para o toque entre a cidade e o rio, como também é um lugar recheadinho de romance e História. Antes de chegar ao miradouro, duas pérgolas muito bonitas se estendem ao sol em conjunto com um bonito jardim. Um painel em azulejo, sem manutenção ou cuidado nenhum, mas ainda assim muito bonito, está ao fundo do jardim, e do outro lado fica uma pequena igreja, pertencente à Ordem de Malta, antigamente constituinte dos Templários. Debaixo desta, pedra sobre pedra, ergue-se o que já foi um ponto de entrada na muralha da cidade. A sua construção começa nos visigodos, estende-se pelos muçulmanos e pelos portugueses. Sendo parcialmente destruída pelas batalhas, de novo, voltava a ser erguida. As suas pedras representam a História de Portugal na sua essência e isso sente-se ao tocá-las.
Subindo a pique até ao Castelo de São Jorge, notámos a Lisboa bairrista, das casas pequenas e viradas umas para as outras, com os seus pequenos jardins e ruas apertadas e o seu distinto carisma.
O Castelo apresenta-se com uma Porta mandada erguer por D. Maria II. Há que reconhecê-lo: os reinados de rainhas são sempre distintos e positivos. O valor das mulheres de poder ao longo da História mostra que o poder feminino se distingue pela positiva e deixa marca em qualquer país em que aconteça. A desilusão chega quando se tem de pagar a entrada. Percebo que sejam muitos os gastos que decorrem da manutenção dos monumentos. Percebo que se aproveite o seu valor para chamar a atenção dos turistas. Mas há monumentos que devem ser contemplados, que os cidadãos de um país devem conhecer. Um deles é a casa onde habitaram durante séculos as famílias reais portuguesas, o lugar onde se protegia a nacionalidade portuguesa.
Ainda assim, a teimosia fez-nos apreciar o que podíamos, de fora para dentro. E vimos a sobreposição de pedras, oriundas desde o tempo dos fenícios até hoje. Sim, porque ainda hoje se reconstrói o Castelo de São Jorge. E quem vê o Castelo de fora, pode descobri-lo na exploração arqueológica que se está por lá a fazer. Ficam como pormenores engraçados o habitante vigilante da casa “1ª” (como se apresenta), parte da muralha do Castelo, e o “chefe de cozinha” que nos observou (não é Ana?). Esta fica só para nós. :)
Lá pelo meio das casinhas, a caminho de mais um lugar, descobrimos o Pátio do Carrasco. Senti-me uma criança ao entrar no Pátio. Para mim, um pátio era, até então, uma cena de filme muito antigo. Agora é uma realidade mágica que ultrapassou o ecrã. Sem querer, “tropeçámos” também na casa onde nasceu Rómulo Vasco da Gama Carvalho, a.k.a. António Gedeão. Aqui fica um poema que mostra como um homem só pode valer mais sozinho do que a Humanidade.
Amostra sem valor
Ainda assim, visitámos o Vasco da Gama e as suas lojas e parte do Parque das Nações. Este é um lugar agradável para passear. Os bancos azuis e brancos oferecem um bom lugar de contemplação do espaço e o espaço à volta faz recordar 1998…
Aproveitámos o dia para ir também à periferia, mais especificamente a Póvoa de Santa Iria, de onde são o Carlos e o Luís. Ficámos a conhecer o famoso estúdio 8 e algumas das suas histórias.
Como já disse, o dia passou-se calmo. Pelo fim da tarde perdemo-nos em conversa solta e risinhos por tudo e por nada até adormecermos.
No sábado, o dia teve outro sabor. O acordar foi cedo (para férias). O arranjo matinal foi prolongado, como merece qualquer senhora. Depois, descemos à baixa da cidade.
Apenas eu e a Ana começámos no Chiado (que é onde pára o metro) e aproveitámos para cumprimentar Pessoa seis anos depois da última vez. Saudades de ser adolescente, da viagem do 12º ano e dos colegas.
Depois, fomos mais práticas. Decidimo-nos a arranjar um mapa que nos guiasse pelo caminho. Para isso precisávamos de um posto de turismo e isso mostrou-se mais complicado do que parecia. Olhámos em volta e qual não foi a surpresa quando todas as pessoas à nossa volta tinham cada uma um mapa seu e muitas duvidas também. Nenhum nativo se notava nas redondezas. Mais cómico ainda se tornou, quando ao atravessarmos a rua, notámos que as outras pessoas olhavam confusas sem saber se já deviam ou não fazê-lo também. Tentámos mostrar-lhes que sim, mas eles decidiram fazê-lo apenas quando o sinal já estava vermelho…
Graças às informações que a Pippa nos haviam recolhido da net, sabíamos mais ou menos localizar alguns dos pontos de turismo de que precisávamos. Descemos até à Praça do Comércio e conseguimos um mapa de borla (muito à minha maneira :P). Tendo em conta, alguns pontos de interesse que já havíamos pesquisado, planeamos por alto o percurso a fazer e decidimos contemplar um pouco das redondezas antes do almoço. Por isso, passámos pelo Arco do Triunfo e admirámos a sua beleza e austeridade. Percorremos com prazer as ruas da Baixa Pombalina admirando o esforço dos habitantes de Lisboa no tempo do terramoto de 1755 para reconstruírem o seu lar com tanta beleza.
Desviámos, depois, para o Carmo. As ruínas do que não foi possível reconstruir mostram bem o impacto do terramoto nos edifícios da cidade. Uma curiosidade que essa praceta nos ofereceu foi uma pequena homenagem a Salgueiro Maia.
Muitas pessoas sabem que penso que o 25 de Abril de 74 não trouxe o que proclamam e que as coisas mais importantes continuam na mão dos de sempre. Mas sempre admirei a coragem que aqueles membros das Forças Armadas tiveram para sozinhos, sem promessas de nada e com muitos riscos, tomarem a iniciativa de lutar por algo que pensavam ter-lhes sido roubado: a Liberdade. Mas isso são assuntos para outras conversas…
Almoçámos pelos Armazéns do Chiado, como há seis anos e conversámos um pouco. Saímos, depois, cheias de energia para passear e descobrir Lisboa. Decidimos começar pela Sé. O caminho pareceu mais longo do que na realidade porque o mapa, embora muito útil, não era muito exacto. A imponência da Sé Catedral de Lisboa é inegável, ainda mais quando ficamos a saber que começou a ser construída em 1150 por D. Afonso Henriques e que já foi devastada por quatro terramotos. Muito triste e desolador é entrar e encarar a hipocrisia que lá dentro se pratica. Depois de lembrarem as pessoas de que se trata de um local de oração, fecham parte da Igreja ao olhar das pessoas e montam, não uma, mas duas bancas de negócio dentro desse mesmo local de oração. O mesmo motivo que fez Cristo revoltar-se e destruir o templo de Jerusalém, fez-nos ficar enjoadas com tamanha parvoíce.
Pelo plano traçado no Terreiro do Paço, seguimos para as Portas do Sol. E que boa surpresa! Não só é um miradouro fantástico para o toque entre a cidade e o rio, como também é um lugar recheadinho de romance e História. Antes de chegar ao miradouro, duas pérgolas muito bonitas se estendem ao sol em conjunto com um bonito jardim. Um painel em azulejo, sem manutenção ou cuidado nenhum, mas ainda assim muito bonito, está ao fundo do jardim, e do outro lado fica uma pequena igreja, pertencente à Ordem de Malta, antigamente constituinte dos Templários. Debaixo desta, pedra sobre pedra, ergue-se o que já foi um ponto de entrada na muralha da cidade. A sua construção começa nos visigodos, estende-se pelos muçulmanos e pelos portugueses. Sendo parcialmente destruída pelas batalhas, de novo, voltava a ser erguida. As suas pedras representam a História de Portugal na sua essência e isso sente-se ao tocá-las.
Subindo a pique até ao Castelo de São Jorge, notámos a Lisboa bairrista, das casas pequenas e viradas umas para as outras, com os seus pequenos jardins e ruas apertadas e o seu distinto carisma.
O Castelo apresenta-se com uma Porta mandada erguer por D. Maria II. Há que reconhecê-lo: os reinados de rainhas são sempre distintos e positivos. O valor das mulheres de poder ao longo da História mostra que o poder feminino se distingue pela positiva e deixa marca em qualquer país em que aconteça. A desilusão chega quando se tem de pagar a entrada. Percebo que sejam muitos os gastos que decorrem da manutenção dos monumentos. Percebo que se aproveite o seu valor para chamar a atenção dos turistas. Mas há monumentos que devem ser contemplados, que os cidadãos de um país devem conhecer. Um deles é a casa onde habitaram durante séculos as famílias reais portuguesas, o lugar onde se protegia a nacionalidade portuguesa.
Ainda assim, a teimosia fez-nos apreciar o que podíamos, de fora para dentro. E vimos a sobreposição de pedras, oriundas desde o tempo dos fenícios até hoje. Sim, porque ainda hoje se reconstrói o Castelo de São Jorge. E quem vê o Castelo de fora, pode descobri-lo na exploração arqueológica que se está por lá a fazer. Ficam como pormenores engraçados o habitante vigilante da casa “1ª” (como se apresenta), parte da muralha do Castelo, e o “chefe de cozinha” que nos observou (não é Ana?). Esta fica só para nós. :)
Lá pelo meio das casinhas, a caminho de mais um lugar, descobrimos o Pátio do Carrasco. Senti-me uma criança ao entrar no Pátio. Para mim, um pátio era, até então, uma cena de filme muito antigo. Agora é uma realidade mágica que ultrapassou o ecrã. Sem querer, “tropeçámos” também na casa onde nasceu Rómulo Vasco da Gama Carvalho, a.k.a. António Gedeão. Aqui fica um poema que mostra como um homem só pode valer mais sozinho do que a Humanidade.
Amostra sem valor
Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.
Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
Sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.
Mais uma lindíssima surpresa que Lisboa nos guardou foi o Largo, a Igreja e principalmente o miradouro da Graça, que hoje homenageia Sophia de Mello Breyner Andresen, escritora do Porto, que apreciou Lisboa. Nesse miradouro lindíssimo, que espelha a cidade bairrista, estão um busto da poetisa e um dos seus trabalhos, curiosamente sobre ver Lisboa.
Mais um ponto negativo da cidade veio com as portas barradas por dinheiro da Igreja e Mosteiro de São Vicente, padroeiro de Lisboa. O mosteiro ainda se entende, mas uma Igreja deve sempre abrir-se a quem quer orar. No lado que tivemos de atravessar a seguir lia-se “A Liberdade nasce quando o Estado morre” Tanta verdade numa frase. Tantas leituras. Eu gosto da minha. Se quiserem saber qual é, perguntem-me.
Seguiu-se a Feira da Ladra que estava a fechar e, depois, o Panteão Nacional. Para além de completamente desenquadrado de tudo o que se desenhava à sua volta e de parecer apertado por entre tanta Lisboa, Decepciona-me que por entre os nomes que ali se homenageiam se encontre o de Amália Rodrigues. Não quero diminuir a importância do que fez em vida, mas muitos mais nomes se levantam muito antes do seu. E fica como exemplo sem discussão Aristides de Souza Mendes. Ninguém pode negar que o seu nome no Panteão apenas elevaria um pouco mais do valor deste monumento. Seria uma ode ao que ainda lá falta representar de Portugal: a caridade.
Na volta, vimos dois miúdos à pancada e a infeliz complacência de quem assistia. Apenas três homens intervieram e quando a polícia se anunciou, os miúdos fugiram. Mau retrato da cidade, mas que já esperávamos, infelizmente. Ficámos a conhecer também o Limoeiro que dá nome a tudo o que o rodeia: praça, rua, travessa, etc. Lindo, enorme, imponente na sua velhice e jovem nos novos ramos que despontam.
Frente à Sé, ergue-se a Igreja de Santo António. Num dos seus lados, reza o recado que D. Maria I, por consentimento do Papa Pio IV, permite a entrada na Igreja e na Casa todos quantos estiverem confessados e comungados, em qualquer dia, se assim for sua vontade. Gostei do pormenor.
No final do dia, janta e dormida. O cansaço era demais para qualquer outra coisa.
O dia seguinte era de partida. Feitas as malas, almoço no Vasco da Gama e descanso no Parque das Nações. Autocarro às 16h e chegada à casa Porto.
Agradecemos à Pippa, ao Carlos e ao Luís a atenção, o cuidado, o tecto e a companhia. Sem vocês não era possível.
Mais uma lindíssima surpresa que Lisboa nos guardou foi o Largo, a Igreja e principalmente o miradouro da Graça, que hoje homenageia Sophia de Mello Breyner Andresen, escritora do Porto, que apreciou Lisboa. Nesse miradouro lindíssimo, que espelha a cidade bairrista, estão um busto da poetisa e um dos seus trabalhos, curiosamente sobre ver Lisboa.
Mais um ponto negativo da cidade veio com as portas barradas por dinheiro da Igreja e Mosteiro de São Vicente, padroeiro de Lisboa. O mosteiro ainda se entende, mas uma Igreja deve sempre abrir-se a quem quer orar. No lado que tivemos de atravessar a seguir lia-se “A Liberdade nasce quando o Estado morre” Tanta verdade numa frase. Tantas leituras. Eu gosto da minha. Se quiserem saber qual é, perguntem-me.
Seguiu-se a Feira da Ladra que estava a fechar e, depois, o Panteão Nacional. Para além de completamente desenquadrado de tudo o que se desenhava à sua volta e de parecer apertado por entre tanta Lisboa, Decepciona-me que por entre os nomes que ali se homenageiam se encontre o de Amália Rodrigues. Não quero diminuir a importância do que fez em vida, mas muitos mais nomes se levantam muito antes do seu. E fica como exemplo sem discussão Aristides de Souza Mendes. Ninguém pode negar que o seu nome no Panteão apenas elevaria um pouco mais do valor deste monumento. Seria uma ode ao que ainda lá falta representar de Portugal: a caridade.
Na volta, vimos dois miúdos à pancada e a infeliz complacência de quem assistia. Apenas três homens intervieram e quando a polícia se anunciou, os miúdos fugiram. Mau retrato da cidade, mas que já esperávamos, infelizmente. Ficámos a conhecer também o Limoeiro que dá nome a tudo o que o rodeia: praça, rua, travessa, etc. Lindo, enorme, imponente na sua velhice e jovem nos novos ramos que despontam.
Frente à Sé, ergue-se a Igreja de Santo António. Num dos seus lados, reza o recado que D. Maria I, por consentimento do Papa Pio IV, permite a entrada na Igreja e na Casa todos quantos estiverem confessados e comungados, em qualquer dia, se assim for sua vontade. Gostei do pormenor.
No final do dia, janta e dormida. O cansaço era demais para qualquer outra coisa.
O dia seguinte era de partida. Feitas as malas, almoço no Vasco da Gama e descanso no Parque das Nações. Autocarro às 16h e chegada à casa Porto.
Agradecemos à Pippa, ao Carlos e ao Luís a atenção, o cuidado, o tecto e a companhia. Sem vocês não era possível.
Has promised is due, hereby I show you my words.
ResponderEliminarLi agora, devagarinho, as tuas palavras sentidas.
Cada descrição tua é como tinta que pinta uma imagem na mente de quem a lê, e eu não fecho os olhos a esse quadro.
Cheguei ao ponto de pensar que seria engraçado usar o google earth enquanto lia cada bocadinho, mas esteve longe de ser necessário ou mesmo de o querer fazer.
Prefiro ficar com as imagens que pintaste, com o rigor da atenção que deste a cada detalhe.
Muito longe de serem apenas desenhos a carvão, a cor que lhes deste mostra que aos poucos também a tua vida vai ficando mais colorida e mais viva.
O mérito é teu e deves sentir-te orgulhosa disso!
Enfim, umas belas e bem merecidas férias!
Obrigado pela partilha!
bjinho do "primo" ;)
Oh biloute, obrigada por me levares novamente por essa nossa viagem só pelo poder das tuas palavras...Vive-se, revê-se, sente-se tudo outra vez! Merci! Je t'adore Biloute, HEEEEIIIN!!!!
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarcoisa boaa!