domingo, 16 de agosto de 2009

Todos temos medo do que não conhecemos. O que nos distingue é o que fazemos perante o medo: se fugimos, se paralizamos ou se enfrentamos.

Há muito de que duvido, sobre o qual me questiono. Mas não sobre isto: a saída mais fácil nunca é a certa.

Mas o que é suposto fazer quando não és tu quem tem medo? Não podes convencer ninguém a crescer, a evoluir, a enfrentar-se. O que fazes quando te tiram a escolha? Quando a escolha não é tua? Quando a tua escolha não pode concretizar-se por causa da escolha de outro?

1 comentário:

  1. Olá,

    Eu reconheço que não sei se sou a pessoa mais indicada para falar de medo.
    Não por esse sentimento ter feito parte de mim durante muito tempo, talvez demasiado, mas porque nunca entendi bem como chegou, como aumentou e como depois se dissipou quase totalmente.
    Digo-o quase totalmente porque ainda hoje tenho os meus medos, mas felizmente são quase insignificantes ao lado dos que já tive.
    O medo por vezes também se transforma em coragem quando os que nos rodeiam nem sempre estão à altura de nos poderem apoiar, de nos guiarem para uma boa saída. Nessas alturas é preciso ter força para nós e para os outros, de forma se restaurar alguma harmonia.
    Acho que em parte foi nesse contexto que o meu se foi dissipando.

    Eu não conheço totalmente o contexto a que te referes ao medo. Acho que o medo associado a uma escolha será sempre maior do que medo da ausência de escolhas... É sempre um caminho cruel e sem desvios para se poder escolher.

    Só se pode contar com algumas coisas: Força, coragem, perseverança... e rezar para aquilo que fazemos, apesar da ausência de escolhas, no fundo consideremos ser moralmente correcto.

    O caminho faz-se caminhando...

    Beijinho e espero poder ter o gosto de estar contigo em breve.

    Nelson

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