sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Barack Obama recebeu o Prémio Nobel da Paz.

Esta frase devia causar terror ao mundo. A minha geração não sabe, mas antes da II Grande Guerra muitos dos valores nos quais se baseou a acção de Hitler eram apoiados pela grande parte do mundo político ocidental. Não se admirem, portanto, se daqui a uns poucos anos esteja o mundo escandalizado por acções tão vis e perversas.

É revoltante ver ser distinguido um homem tão mesquinho e inútil para o bem da Humanidade, pelo mesmo prémio que homens e mulheres que de facto ofereceram a sua vida em prol de uma causa justa, sincera e maior. Não é a primeira vez que um nome nojento entra na lista dos lutadores da paz. Nelson Mandela, Yasser Arafat, entre muitos outros, foram homens de guerra, de mortos e de exército. Nem vou comentar o ridículo que se tornou este "Prémio Nobel" ao ser entregue a Al Gore por algo que, além de não estar provado, não está minimamente relacionado com a paz.

Homens que não precisavam de ser misturados com qualquer ralé e que do dito "Prémio" não ganharam nada, porque a sua luta não se fazia desonesta foram Santa Madre Teresa de Calcutá, João Paulo II (que merecia o prémio e nunca o recebeu), Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr, o actual Dalai Lama, Irena Sendler (que foi proposta no mesmo ano que o Al Gore!), o português Aristídes de Souza Mendes... Estas pessoas não feriram uma única pessoa no decorrer da sua luta. Não foi derramado uma única gota de sangue que tenha sido ordenada pela sua boca. Lutaram com paz.

Para mim, o dito "Prémio" Nobel da Paz não representa em nada o nome que lhe é dado. Segue a influência baixa e mesquinha da política internacional. Deixa-se influenciar por propagandas de marketing fáceis, que elevam aos olhos dos burros o maior deles. Mais nada.

O mundo está podre, mas não está perdido. Enquanto houver no meio de nós quem distinga perfeitamente entre o trigo e o joio, há esperança. Valha-nos Deus!

Sem comentários:

Enviar um comentário