sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Gata Assanhada

Sim, a Gata Assanhada veio para ficar. Tem todo o tipo de coisas para dizer e mistura as coisas que tanto eu como o meu alterego, a Bianca, temos para dizer sobre mulheres, homens e relações entre os humanos. É vergonhoso, sempre escrito com raiva, sedução ou sarcasmo. Por isso, leiam com precaução.
Tenho 24 anos. Eu disse que estes seriam tão divertidos como os meus 20 anos. É incrível como numa questão de anos as pessoas podem passar a ver a realidade de forma tão diferente.

Este ano está a ser, sem dúvida, diferente dos últimos dois. Melhor? Não sei. As pessoas ainda me confundem muito. Erramos muito e sobrevivemos a isso. Os filmes não são retratos da realidade. São ilusões impossíveis daquilo que gostaríamos que fosse. As pessoas portam-se muito bem nos filmes. Na realidade, as pessoas andam sempre confusas. O corpo leva a avante sobre a mente demasiadas vezes e, quanto ao coração, às vezes duvido que até exista. Amamos a família e amamos os amigos. Os outros são instrumentos de prazer maquiavélico. As pessoas gostam mesmo de se pôr em frente ao comboio e ser arrematadas por ele. Sabem que vai doer, mas não conseguem fugir de o fazer. E depois nem dói assim tanto. As pessoas sofrem como doidas por uns dias e depois ultrapassam, dizem que aprenderam com tudo aquilo e voltam exactamente ao mesmo.

Se calhar estou muito céptica hoje. Se calhar é da mini ressaca. Ou talvez eu tenha mesmo razão. E, se tenho, é muito triste. Não só não queria fazer parte deste mundo caótico de insensíveis, como gostaria de não ser uma deles. As pessoas seriam muito mais felizes se se entregassem ao que sentem, se ouvissem exactamente o que as outras pessoas dizem, se ligassem mais aos sentimentos e menos aos instintos...

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