sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ainda bem que eu não sou princesa, porque assim posso apreciar o homem que és
muito para além das armaduras, cavalos e estorias de treta dos príncipes encantados.
Ainda bem que és apenas um homem imperfeito que encaixa na medida da minha imperfeição.
São os momentos de loucura, fraqueza e fealdade que marcam a diferença e imprimem realidade ao que é naturalmente inexplicável.
O amor nasce no defeito, na dor, no pior. Sobrevive do melhor, no perdão, na humildade.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

E se...

E se o amor existisse mesmo? E se fosse possível encontrá-lo? E se já o tivesses encontrado?

Tens a certeza que o reconhecerias? Saberias cuidar dele? Custando o que custasse?

O que seria mais importante para ti? Teres uma pessoa ao teu lado que tem tudo para te fazer feliz, ou o teu orgulho? os teus costumes? os teus vícios? a tua vontade? ...

Se, de facto, sentisses que aquela pessoa tem todas as qualidades para te suportar até ao fim dos teus dias, farias com que os dias dessa pessoa fossem agradáveis, ou preocupar-te-ias mais com a agradabilidade dos teus?

E no que toca a bem-estar: qual porias em primeiro lugar?

Será que alguém está verdadeiramente preparado para amar? Porque AMOR é a utopia do incondicional, do eterno. É difícil ser-se tão imperfeito e, depois de alcançar, conseguir manter algo tão poderoso.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Scientific question to a heart?


Lets go back to the start!
Could we forget all that was lived and just start over again?
Could we forge a new beginning out of just the will to go further?
Could we erase all that was said and done and just get to know each other again?
What if we found out that we are much more beautiful than what life made us?
What if we saw the greater we would be just being true to a feeling instead of ourselves?
Would you bet that an illusion could be a fresh start for a broken heart?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Liberdade...


Mesmo sem voz, faço-me ouvir. Prendam-me os braços e as pernas e, ainda assim, irei onde desejo. Mesmo de olhos fechados consigo ver a beleza que Deus deu ao mundo.
A minha liberdade está onde nenhuma correia a pode prender, onde nenhum tirano a pode roubar, onde nenhuma incerteza a pode abalar.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Não é?

E porque eu não sou inconsciente e não consigo fazer de conta que não vejo ou que não tenho opinião:

E diminuirmos o Estado Social ao mínimo e indispensável: no cuidado aos doentes sem família e à vacinação das crianças e coisas assim? Deixarmos que a caridade seja feita voluntariamente e não de forma obrigatória, indiscriminada e sem critérios.
E acabarmos com a participação do Estado na economia e potencializarmos a iniciativa privada, diminuindo assim a tentação pela corrupção política e deixando que as pessoas usem o seu dinheiro e propriedades conforme lhes aprouver?

E limitarmos a influência do Estado na vida das pessoas a uma acção de retaguarda e financiamento, fiscalização e manutenção das forças de segurança, que assegurasse apenas que a liberdade, dignidade e propriedade de cada um são preservadas?
E passarmos a decisão para o país e tornarmos os cidadãos responsáveis pela orientação económica e estratégica de Portugal? Acabavam-se assim as manifestações e deixávamos de precisar de uma Assembléia da República tão cobiçada e ironicamente sempre tão vazia.

E se a Função Pública fosse reduzida ao mínimo e passássemos a força de pessoal para o sector privado, reduzindo instantaneamente a despesa com pessoal que o Estado (aka todos nós) tem no nosso bolso?

Se deixássemos de avaliar a nossa Constituição e a reduzíssemos a princípios que orientassem o nosso povo para uma sociedade responsável, mais culta e livre? A lei deve ser feita para os homens, não ao contrário.

Quem quer apostar que reduzíamos o nosso défice em menos de dez anos, porque todo o dinheiro gasto em empresas do Estado que nunca chegam a pagar-se a si mesmas, e numa Função Pública recheada de pessoas mal-preparadas, mal-escolhidas e mal-habituadas, e em fugas nunca explicadas e sempre abafadas e ignoradas por um povo que se queixa muito, mas que prefere assim, porque "a culpa assim morre solteira" e "eles - quem quer que eles sejam - nos ficam sempre a dever, ia ser todo conduzido para pagar os juros absurdos de uma dívida pública que foi comprada pelos mesmos parvos que se queixam de tudo e por nada para lhes pagar os subsídios, e os abonos, e os benefícios e as ajudas.

Talvez viéssemos mesmo a ser uma potência mundial. Talvez, finalmente, conseguíssemos ver o potencial turístico, científico e financeiro que Portugal encerra em si.

Mas são muitos "ses" e demasiados "talvez" para um país de medíocres que não quer mudança. Quer é conforto e mama e promessas vazias. Afinal, toda a gente se queixa que é vira o disco e toca o mesmo, mas alguém vota sempre nos mesmos que estão lá sempre. Não é?

terça-feira, 15 de março de 2011

Vai um manguito à Zé Povinho! (1)


Tendo em conta o estado em que o nosso país se encontra, talvez nos devêssemos perguntar primeiro: qual é o verdadeiro problema de Portugal? Talvez a maioria das pessoas ficasse surpreendida quando realizasse que o problema real, profundo, crónico até, não passa pela governação, pelos políticos, nem pela situação económica internacional. Talvez se surpreendessem com a constatação de que estes são sintomas de algo que é uma culpa que não vem de cima, mas de dentro, de si.

Ao longo dos anos, séculos, o Português perdeu aquelas características únicas que muitos consideravam pouco evoluída, de baixo nível. 

O Português era um homem ou uma mulher sem vergonha na sua profissão, fosse ela uma padeira, ou um poeta. O Português consumia o que era seu, não porque era nacionalista ferrenho (ainda que o fosse convictamente), mas porque o seu era o melhor que alguma vez poderia encontrar. O Português era alguém ponderado, convicto dos seus princípios e crenças. O Português não abria mão da sua honra, do seu trabalho, nem dos frutos deste. O Português era uma pessoa que se esforçava ao limite pela sua família, mas também pelo seu país. O Português não mendigava, não por vergonha, mas por orgulho. O Português sabia o que conseguia realizar pelas suas próprias mãos e não aceitava nada de ninguém que não fosse merecido. O Português viajava e absorvia a beleza de cada lugar, mas mantinha a sua identidade. O Português sempre aprendeu rapidamente qualquer idioma, mas escrevia a alma sempre na Língua da saudade. O Português primitivo, hoje visto como labrego, como sujo de terra e de ideias retrógradas nunca faria uma manifestação exigindo que lhe resolvessem os problemas. O Português, sem baixar a cabeça ou os braços, suaria as estopinhas para conseguir pelo seu próprio pulso tudo quando desejasse. O Português encarou a fome, a dor, a perda como parte de um caminho de realização, de sucesso. 
Nunca ouvi o meu bisavô dizer mal de um Português. Nunca o ouvi desonrar Portugal. Este orgulho na Pátria que a ditadura desvirtuou e que a "revolução" ridicularizou, retirou-nos muita identidade, muitas das qualidades que nos fizeram grandes e fortes. Todas as vezes que sem merecer, um português recebeu ajuda, subsídios, fundos comunitários, entre outras chupetas que fomos aceitando, o seu orgulho, a sua força, a sua identidade mirrou.

Hoje, vejo rejubilar uma geração "à rasca", que pede mais chupetas, porque não consegue viver sem a mamã(a). Quem é que os pôs lá? Quem é que por votar errado ou não votar de todo lhes permitiu que um Primeiro-Ministro associado a praticamente todos os casos de corrupção política da última década, fosse o Chefe do Governo? Quem pela força da sua própria inércia lhe permite que tenha algum poder sobre si?

O poder que eles têm é virtual. Assenta no controlo que cada um lhes permite na sua vida. Nem o poder legislativo, nem o judicial, nem o executivo controlam se isso não lhes for permitido por quem é controlado.

Tanta gente e ninguém teve coragem de avançar medidas corajosas, desobedientes, duras, difíceis de manter? Aqui vão algumas: votem em branco (o regime acaba por cair); não respondam ao Census e não paguem a multa que eles vão mandar, não vão ao tribunal quando vos chamarem para dizerem porque não responderam e não pagaram; não paguem as portagens, nem as propinas, nem os impostos, nem as taxas, nem nada com que não concordem; não façam nada só porque vos mandaram; ouçam para além do que eles dizem; leiam mais e pensem mais. Se forem presos por defenderem os vossos princípios, já ganharam. Mas não há cadeias, polícias, tribunais para um conjunto determinado e preserverante de indivíduos que lute pacificamente por uma mudança verdadeira, dura, mas fortalecedora. Nem um Exército pára a força de um país com sede de melhoria.

Se um dia, com a desculpa da segurança da "comunidade", vos mandarem enfiar um chip no cú, pensem antes de obedecer. Não se admirem com a expressão. Eu falo em bom Português. E não se surpreendam com a sugestão de medida, porque a maioria da carneirada já tem o chip no carro, só porque lhes mandaram. Agora, insurgem-se com as multas que os chips permitem passar. Que parvos que são, de facto!

Voltas no túmulo dá quem nos permitiu um dia erguer uma bandeira com castelos azuis e um escudo impenetrável, por todas as vezes que nos prostituímos a um estilo de vida confortável, mas preguiçoso. Mais vale deitar no lixo os versos de Camões, Pessoa e todos os outros que um dia foram abençoados por uma Língua difícil, complexa, linda, maior, erguida em bases de rocha. Uma Língua que evoluiu naturalmente, na boca de um povo de peito erguido e de face roxa do trabalho ao sol. Uma Língua que se esquece e abandona por um mercado internacional mais apelativo que fomos NÓS a criar, a permitir, a educar. O Zé Povinho é uma marca de confiança, de revolta, não contra os que não lhe dão o que ele quer sem pedir nada em troca, mas de quem é capaz de fazer um manguito a todos aqueles que se atravessam entre ele e o seu objectivo de vitória.
Perda de identidade é do que nós sofremos. Não sabemos onde está a nossa fronteira física, linguística... Não sabemos de onde viemos, o que já conseguiram em nome da nossa terra. A maioria dos ditos portugueses nem sabe que se tivessem orgulho no que já se fez em nosso nome - porque nós somos as gerações vindouras do nosso passado - se escreviam sempre como Portugueses de Portugal!

E assim é clara a mediocridade em que caímos. Ninguém dá o seu melhor por nada. Ninguém vê no obstáculo, na dificuldade, um desafio, uma meta. Só se ouvem queixas, lamúrias de gente fraca, empobrecida de ideias, de ideais, de tudo. Mesmo sem Novo Acordo Ortográfico, são muito poucos os que ainda sabem falar ou escrever a Língua Portuguesa.
Eu comecei este texto com vontade de falar de Desobediência Civil. Queria acreditar que fosse possível haver nesta terra gente suficiente para levar a cabo a mudança que ela precisa. Que houvesse dignidade suficiente entre nós para que os ideais fossem mais fortes que a necessidade de conforto, de segurança que nos incapacita mais a cada dia. Ir para a cadeia é um orgulho quando é feito por algo maior. Mas abandonar o sofá, a preguiça, a mediocridade exige dos portugueses muito mais do que aquilo que lhes resta para dar.

Vale a pena dizer a alguém que troça com os velhos porque eles dizem que nós não sabemos o que são tempos difíceis, que eles têm razão? Que a nossa prepotência é absurda face a uma pessoa que sustentou a família com uma sardinha por dia, para quatro pessoas! Que andava descalço e lavava a roupa à mão no rio gelado! Que trabalhava desde o amanhecer até ao pôr-do-sol para ganhar uma miséria, mas que era toda merecida. Toda! Que educava os filhos duramente, não por falta de amor, mas por causa dele. Que lhes ensinava como resistir aos estalos da vida, às pedras do caminho, às amarguras da perda.

Não sabemos o quão ingratos somos para com esses velhos que andam entre nós, humildes, de costas vergadas, rezando por nós, usando os trapos de há 20 anos, porque não sabem viver na luxúria, na prepotência, na arrogância que a fraqueza nos permite. Eles, sim, são explorados, enganados, gozados. Eles ainda hoje passam fome. E não é o Estado do Governo que os abandona todos os dias. São os filhos e os netos e os bisnetos que se afastam quando as suas mãos enrugadas, calejadas, cansadas, mas esperançosas lhes tentam tocar, abraçar. Não para pedir, mas para dar. E são muito superiores do que qualquer milionário. Porque eles têm muito mais para dar na sua mão vazia. Eles têm neles ainda o Português que a geração fraca, destruída, desnutrida de cultura e inteligência que se manifestou neste sábado na rua.

Geração à rasca, não. Geração rasca mesmo. Geração que não usa o que tem para nada. Que não sabe o que quer dizer ser Português. Lutem por algo maior que o vosso umbigo. Encham a vossa casa de velhos e aprendam que a luta não se faz na rua, ao Sábado, entre amigos e música. Encham o vosso coração de orgulho, de nacionalismo de 1143 e cresçam. Não abram a mão a pedir, fechem-na num instrumento e labutem. Não escolham os instrumentos bonitos, mas os úteis, os práticos. Agarrem qualquer oportunidade para melhorarem. Querem mudar alguma coisa? Comecem por vocês mesmos!

Já me dizia o meu avô, um dos meus velhos: "se fores a melhor, vais ser tu a escolher e a recusar." Trabalho para isso, avô. Para saber o que é ser melhor. Para saber o que é ser Portuguesa, não no papel, mas no coração e na identidade. 

Um manguito a todos os que sucumbem à sua própria fraqueza. Um brinde a todos os que se elevam em si mesmos!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sempre a subir!



Trabalhar cansa e tira tempo para muitas coisas. Mas não me sinto bem em descurar um espaço no qual já encontrei um refúgio.

Mas vamos a coisas que interessem, a mim. :)

Novidades não há quase nenhumas e o problema começa logo aí. Quem me conhece, sabe que não gosto que a vida me aconteça. Gosto de ser eu a fazer as coisas acontecer. E, apesar de me sentir no controlo da minha vida, sinto que ela me passa sem nada de substancial que fique no futuro. Não há datas que tragam aquelas borboletas no estomago, que fiquem gravadas automaticamente na memória. E era assim de algo marcante que eu precisava para sentir que estou de facto a voltar a ser quem era, ainda que bastante diferente.

Este é outro problema. Depois do que se passou (e quem interessa sabe o que foi), fiquei com a personalidade meio dividida. Por um lado, ficaram bem presentes os desejos e sonhos de uma menina princesa que não chegou a tornar-se mulher. Por outro, os arrependimentos, vergonhas, medos e barreiras de um monstro que cometeu erros demais. No meio, estão as ambições e projectos de uma mulher que não sabe realmente quem é nem como se descobrir.

Existe ainda a questão de um perdão que existe ao nível racional, porque eu sei que tudo o que aconteceu deve servir como lição e como cicatriz de uma queda que não voltará a ser repetida. E isso depende de mim. Tendo em conta a minha necessidade de controlo, este é um ponto positivo. Mas não me consigo libertar da culpa que todos os flashbacks que a minha rica memória me proporciona. E não consigo esquecer que eu fui a actriz principal da minha própria tragédia.

E eu já merecia perdão. Merecia libertar-me de todo o peso que constituem os erros que cometi e as consequências que enfrentei. Mereço valorizar-me pela forma como reagi e não me deixei descambar como podia tão facilmente ter feito. Mereço olhar-me no espelho da alma e gostar. E deixar de me odiar e de me repudiar. Mereço deixar de compensar tanto pelo que vejo no espelho do corpo, sem sucesso nenhum. Mereço dar a mim própria uma oportunidade de voltar a ser quem sempre me orgulhei de ser, até ali.

Eu quero essa oportunidade de voltar a gostar de me olhar nos olhos. Quero voltar a sentir-me em mim, mas como a mulher para a qual não pude evoluir, porque me roubei a mim própria alguns degraus. Quero fazer a escalada e ser melhor no fim. E o fim não chegou e eu espero que não esteja longe.

Entre tanta lucidez, não consigo encontrar a solução. Por que apesar de saber tudo isto, não o sinto. E esse é o grande problema. Tornar o que é lúcido em sentimento, em confiança, em vida.

Enfrentar o facto de não ter controlo sobre isto. Assumir que preciso de ajuda, que tenho de deixar outra pessoa entrar é extremamente difícil para mim. Aceitar que preciso de alguém mais competente do que eu para me ajudar, é muito complicado. O pior de tudo é mesmo ter de passar por tudo outra vez, porque quem esteve lá da última vez, não está agora e muito vai ter de se repetir.

A boa notícia é que estou mais perto do fim que nunca e que vai ser como tem sido: sempre a subir!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sempre...

Quando olhares uma foto e sorrires com saudade; quando sentires um calor repentino na tua mão; quando sentires ternura no teu coração sem razão aparente; quando te desiludirem e sentires, ainda assim, que não estás sozinha; quando sentires um amor maior que qualquer mágoa e sentires falta de demonstrações de afecto, não das dele, não das delas; nesse momento, ainda que sem palavras, ainda que sem te ver, te entender, mesmo que já não nos conheçamos como no passado; nesse momento, somos nós quem te olha, somos nós quem te toca, somos nós quem te abraça e te ama em segredo, na distância, como sempre, para sempre. Mesmo que não saibamos sequer a tua morada, tens aqui um lar.

Leila e Ziza

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Hoje basta fechar os olhos...


Sentir saudades de nada e, ao mesmo tempo, sentir falta de tudo. Faz falta alguém inventado pelas ilusões podres que a solidão permite ter. Fantasias de um tempo, espaço e corpo que não existem, nunca existiram fora dos muros da sede desesperada de ser e ter como nos filmes, romances ou outras mentiras que tais.

Carregar este vazio cheio de nadas é difícil. Mas porquê? O que deve substituir o ar emperfumado para que o peso se desvaneça em concretizações, ainda que supérfulas?

Sempre advoguei que antes infeliz, que pateta alegre. Mas esses andam leves pelo caminho, saltitando como se atrás deles não viessem intempéries. Esses sorriem sinceramente. Não se preocupam com o que virá ou com o que foi. Provavelmente porque carregam um vazio de sentido, porque não sabem sequer o que lhes falta. Eu sei o que me falta. Já o tive, já o senti... Agora apenas tenho a cicatriz para o lembrar, para lhe sentir a falta. Talvez "esses" não tenham guardado cicatriz nenhuma, ferida nenhuma, mágoa nenhuma.

Mas não é preciso pensar para sentir. Basta ser. Mas quem sou eu? Ou melhor, o que sou?