segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Este fim-de-semana fomos passsear até Póvoa Dão, uma aldeia reconstruída no interior, perto de Viseu. A paisagem é lindíssima, as condições são excelentes e os preços estão acessíveis ao bolso.

A piscina esteve sempre à nossa disposição e vazia, o que nos deu imenso espaço para brincarmos como se tivessemos 5 anos de novo.

No final, não há assim grandes histórias para contar. Ficou para a memória um fim-de-semana de diversão, muita sorna, muita água e muito riso. hehe

Para quem não foi, azar!


O que nos levou a ir a Póvoa Dão foi o aniversário do meu irmão, que apenas o celebra hoje. Por isso, muitos parabéns cabeça-dura. Mandem-lhe os parabéns que ele gosta. Parabéns Edgar!!!!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Coisas de livros

Não ando a respeitar o meu próprio sistema de catalogação dos post, mas isso vai mudar. A partir de agora, organizarei melhor o conteúdo daquilo que me aprouver dissertar.

Hoje, como podem ver pelo título, falarei de um livro. "Diário de Jack, o Estripador" é arrepiante. Ontem, em casa do meu irmão, estava aborrecida e comecei sem grande interesse a espreitar as prateleiras de livros. Pensei na saudade imensa que tinha de simplesmente ler um livro, porque sim.

O livro em si é a história de uma investigação de fundo para validar o diário oferecido a um homem que nada tinha a ver com a história de Jack, o Estripador. No final, estão reproduzidas, na íntegra, os pensamentos perturbados que o autor compulsivamente registou ao longo daquilo que chamou "campanha" para se vingar da mulher.

Para além de ser uma investigação que torna bastante plausível a possibilidade de o diário ser verdadeiro, a obra mostra o quão a vida pode ser irónica, tendo em conta a tragédia que se desencadeia à volta da vida e morte de Maybrick. Muitos se queixam da sensação de destruir tudo quanto tocam. Este homem pode vivê-lo com uma intensidade horripilante. É brutal a forma como tudo simplesmente se desmorona após a sua morte, para todos os que consigo estavam relacionados.
Aconselho o livro a todos os que se interessam pelo interessante. Mas cuidado se têm dificuldades em lidar com terror. Tendo em conta, que os factos podem ser verdadeiros e, assim sendo, que os pensamentos por trás destes podem ter sido mesmo os escritos por este homem, é natural se sentirem um certo receio de sair à rua depois de ler estas páginas.

A forma como está construído é extremamente cativante e envolvente. Acredito que não vão arrepender-se de o ler. Mas depois deixem aqui a vossa opinião.

domingo, 16 de agosto de 2009

Todos temos medo do que não conhecemos. O que nos distingue é o que fazemos perante o medo: se fugimos, se paralizamos ou se enfrentamos.

Há muito de que duvido, sobre o qual me questiono. Mas não sobre isto: a saída mais fácil nunca é a certa.

Mas o que é suposto fazer quando não és tu quem tem medo? Não podes convencer ninguém a crescer, a evoluir, a enfrentar-se. O que fazes quando te tiram a escolha? Quando a escolha não é tua? Quando a tua escolha não pode concretizar-se por causa da escolha de outro?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sobre sexta-feira não há muitas coisas para contar. O dia começou tarde graças à noitada do dia anterior. Moles pelo cansaço, deixámos que o dia se passasse lentamente aproveitando todos os tempos para conversar e descansar.

Ainda assim, visitámos o Vasco da Gama e as suas lojas e parte do Parque das Nações. Este é um lugar agradável para passear. Os bancos azuis e brancos oferecem um bom lugar de contemplação do espaço e o espaço à volta faz recordar 1998…

Aproveitámos o dia para ir também à periferia, mais especificamente a Póvoa de Santa Iria, de onde são o Carlos e o Luís. Ficámos a conhecer o famoso estúdio 8 e algumas das suas histórias.

Como já disse, o dia passou-se calmo. Pelo fim da tarde perdemo-nos em conversa solta e risinhos por tudo e por nada até adormecermos.

No sábado, o dia teve outro sabor. O acordar foi cedo (para férias). O arranjo matinal foi prolongado, como merece qualquer senhora. Depois, descemos à baixa da cidade.

Apenas eu e a Ana começámos no Chiado (que é onde pára o metro) e aproveitámos para cumprimentar Pessoa seis anos depois da última vez. Saudades de ser adolescente, da viagem do 12º ano e dos colegas.

Depois, fomos mais práticas. Decidimo-nos a arranjar um mapa que nos guiasse pelo caminho. Para isso precisávamos de um posto de turismo e isso mostrou-se mais complicado do que parecia. Olhámos em volta e qual não foi a surpresa quando todas as pessoas à nossa volta tinham cada uma um mapa seu e muitas duvidas também. Nenhum nativo se notava nas redondezas. Mais cómico ainda se tornou, quando ao atravessarmos a rua, notámos que as outras pessoas olhavam confusas sem saber se já deviam ou não fazê-lo também. Tentámos mostrar-lhes que sim, mas eles decidiram fazê-lo apenas quando o sinal já estava vermelho…

Graças às informações que a Pippa nos haviam recolhido da net, sabíamos mais ou menos localizar alguns dos pontos de turismo de que precisávamos. Descemos até à Praça do Comércio e conseguimos um mapa de borla (muito à minha maneira :P). Tendo em conta, alguns pontos de interesse que já havíamos pesquisado, planeamos por alto o percurso a fazer e decidimos contemplar um pouco das redondezas antes do almoço. Por isso, passámos pelo Arco do Triunfo e admirámos a sua beleza e austeridade. Percorremos com prazer as ruas da Baixa Pombalina admirando o esforço dos habitantes de Lisboa no tempo do terramoto de 1755 para reconstruírem o seu lar com tanta beleza.

Desviámos, depois, para o Carmo. As ruínas do que não foi possível reconstruir mostram bem o impacto do terramoto nos edifícios da cidade. Uma curiosidade que essa praceta nos ofereceu foi uma pequena homenagem a Salgueiro Maia.

Muitas pessoas sabem que penso que o 25 de Abril de 74 não trouxe o que proclamam e que as coisas mais importantes continuam na mão dos de sempre. Mas sempre admirei a coragem que aqueles membros das Forças Armadas tiveram para sozinhos, sem promessas de nada e com muitos riscos, tomarem a iniciativa de lutar por algo que pensavam ter-lhes sido roubado: a Liberdade. Mas isso são assuntos para outras conversas…

Almoçámos pelos Armazéns do Chiado, como há seis anos e conversámos um pouco. Saímos, depois, cheias de energia para passear e descobrir Lisboa. Decidimos começar pela Sé. O caminho pareceu mais longo do que na realidade porque o mapa, embora muito útil, não era muito exacto. A imponência da Sé Catedral de Lisboa é inegável, ainda mais quando ficamos a saber que começou a ser construída em 1150 por D. Afonso Henriques e que já foi devastada por quatro terramotos. Muito triste e desolador é entrar e encarar a hipocrisia que lá dentro se pratica. Depois de lembrarem as pessoas de que se trata de um local de oração, fecham parte da Igreja ao olhar das pessoas e montam, não uma, mas duas bancas de negócio dentro desse mesmo local de oração. O mesmo motivo que fez Cristo revoltar-se e destruir o templo de Jerusalém, fez-nos ficar enjoadas com tamanha parvoíce.
Pelo plano traçado no Terreiro do Paço, seguimos para as Portas do Sol. E que boa surpresa! Não só é um miradouro fantástico para o toque entre a cidade e o rio, como também é um lugar recheadinho de romance e História. Antes de chegar ao miradouro, duas pérgolas muito bonitas se estendem ao sol em conjunto com um bonito jardim. Um painel em azulejo, sem manutenção ou cuidado nenhum, mas ainda assim muito bonito, está ao fundo do jardim, e do outro lado fica uma pequena igreja, pertencente à Ordem de Malta, antigamente constituinte dos Templários. Debaixo desta, pedra sobre pedra, ergue-se o que já foi um ponto de entrada na muralha da cidade. A sua construção começa nos visigodos, estende-se pelos muçulmanos e pelos portugueses. Sendo parcialmente destruída pelas batalhas, de novo, voltava a ser erguida. As suas pedras representam a História de Portugal na sua essência e isso sente-se ao tocá-las.
Subindo a pique até ao Castelo de São Jorge, notámos a Lisboa bairrista, das casas pequenas e viradas umas para as outras, com os seus pequenos jardins e ruas apertadas e o seu distinto carisma.

O Castelo apresenta-se com uma Porta mandada erguer por D. Maria II. Há que reconhecê-lo: os reinados de rainhas são sempre distintos e positivos. O valor das mulheres de poder ao longo da História mostra que o poder feminino se distingue pela positiva e deixa marca em qualquer país em que aconteça. A desilusão chega quando se tem de pagar a entrada. Percebo que sejam muitos os gastos que decorrem da manutenção dos monumentos. Percebo que se aproveite o seu valor para chamar a atenção dos turistas. Mas há monumentos que devem ser contemplados, que os cidadãos de um país devem conhecer. Um deles é a casa onde habitaram durante séculos as famílias reais portuguesas, o lugar onde se protegia a nacionalidade portuguesa.
Ainda assim, a teimosia fez-nos apreciar o que podíamos, de fora para dentro. E vimos a sobreposição de pedras, oriundas desde o tempo dos fenícios até hoje. Sim, porque ainda hoje se reconstrói o Castelo de São Jorge. E quem vê o Castelo de fora, pode descobri-lo na exploração arqueológica que se está por lá a fazer. Ficam como pormenores engraçados o habitante vigilante da casa “1ª” (como se apresenta), parte da muralha do Castelo, e o “chefe de cozinha” que nos observou (não é Ana?). Esta fica só para nós. :)

Lá pelo meio das casinhas, a caminho de mais um lugar, descobrimos o Pátio do Carrasco. Senti-me uma criança ao entrar no Pátio. Para mim, um pátio era, até então, uma cena de filme muito antigo. Agora é uma realidade mágica que ultrapassou o ecrã. Sem querer, “tropeçámos” também na casa onde nasceu Rómulo Vasco da Gama Carvalho, a.k.a. António Gedeão. Aqui fica um poema que mostra como um homem só pode valer mais sozinho do que a Humanidade.

Amostra sem valor

Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
Sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.

Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.

Mais uma lindíssima surpresa que Lisboa nos guardou foi o Largo, a Igreja e principalmente o miradouro da Graça, que hoje homenageia Sophia de Mello Breyner Andresen, escritora do Porto, que apreciou Lisboa. Nesse miradouro lindíssimo, que espelha a cidade bairrista, estão um busto da poetisa e um dos seus trabalhos, curiosamente sobre ver Lisboa.
Mais um ponto negativo da cidade veio com as portas barradas por dinheiro da Igreja e Mosteiro de São Vicente, padroeiro de Lisboa. O mosteiro ainda se entende, mas uma Igreja deve sempre abrir-se a quem quer orar. No lado que tivemos de atravessar a seguir lia-se “A Liberdade nasce quando o Estado morre” Tanta verdade numa frase. Tantas leituras. Eu gosto da minha. Se quiserem saber qual é, perguntem-me.
Seguiu-se a Feira da Ladra que estava a fechar e, depois, o Panteão Nacional. Para além de completamente desenquadrado de tudo o que se desenhava à sua volta e de parecer apertado por entre tanta Lisboa, Decepciona-me que por entre os nomes que ali se homenageiam se encontre o de Amália Rodrigues. Não quero diminuir a importância do que fez em vida, mas muitos mais nomes se levantam muito antes do seu. E fica como exemplo sem discussão Aristides de Souza Mendes. Ninguém pode negar que o seu nome no Panteão apenas elevaria um pouco mais do valor deste monumento. Seria uma ode ao que ainda lá falta representar de Portugal: a caridade.
Na volta, vimos dois miúdos à pancada e a infeliz complacência de quem assistia. Apenas três homens intervieram e quando a polícia se anunciou, os miúdos fugiram. Mau retrato da cidade, mas que já esperávamos, infelizmente. Ficámos a conhecer também o Limoeiro que dá nome a tudo o que o rodeia: praça, rua, travessa, etc. Lindo, enorme, imponente na sua velhice e jovem nos novos ramos que despontam.

Frente à Sé, ergue-se a Igreja de Santo António. Num dos seus lados, reza o recado que D. Maria I, por consentimento do Papa Pio IV, permite a entrada na Igreja e na Casa todos quantos estiverem confessados e comungados, em qualquer dia, se assim for sua vontade. Gostei do pormenor.
No final do dia, janta e dormida. O cansaço era demais para qualquer outra coisa.

O dia seguinte era de partida. Feitas as malas, almoço no Vasco da Gama e descanso no Parque das Nações. Autocarro às 16h e chegada à casa Porto.

Agradecemos à Pippa, ao Carlos e ao Luís a atenção, o cuidado, o tecto e a companhia. Sem vocês não era possível.
Há muito, muito, muito tempo atrás ... na sexta-feira, acordámos e preparámo-nos para partir em direcção à verdadeira nação: o Porto. Aí, almoçámos e deixámos a minha avozinha aos seus afazeres.

Partimos, depois, para Santa Maria da Feira. Não sei se sabem, mas costuma haver por lá uma Feira Medieval, todos os anos, mais ou menos por esta altura. Nós fomos lá. Foi muito giro. É uma feira medieval diferente das outras. No meio dos visitantes, passeiam pessoas que parecem retiradas de outra época. Tudo à venda relembra tempos idos, de princesas e príncipes e casamentos arranjados, nos quais toda a gente era infeliz e porca. :P Toda a cidade se enche de bandeiras que indicam que ali se vive em duas épocas muito distintas.


A melhor notícia é que encontrei o espanta-espíritos que me suava aos ouvidos há imenso tempo e assim tenho um som mais agradável à porta. A Aninha também encontrou algo que lhe agradou: uma espécie de tiara de flores falsas que fazem lembrar as fadas. Sendo linda, como é, ficou ainda mais encantadora. Ao darmos a volta ao castelo encontramos actores a representar o ataque à muralha e éguas que levavam às suas costas meninos a passear. Uma delas, como que incomodada por estar a ser observada no seu descanso, virou-nos a crina traseira e urinou com força, o que fez com que nos afastássemos. Percorrendo de novo o circuito de banquinhas da Feira, provámos uns doces e uma sangria de frutos silvestres, a qual agradou bastante à Aninha.

De volta ao Porto, tirámos o Cartão Jovem (finalmente!) nos correios. A funcionária é que não parecia muito feliz por estar a trabalhar... Depois foi uma corrida para conseguirmos os bilhetes e partir para Lisboa.

A viagem foi tranquila. Tanto eu como a Aninha dormimos e descansámos, adivinhando que nessa noite pouco descanso teríamos. Fomos recebidas pela Pippa com um sorriso enorme e um abraço cheio de saudades. Depois contactámos o Carlos. Estava um lusco-fusco para o escuro e como tal ao avistar um perfil parecido com o dele gritei com entusiasmo para toda a gente ouvir: "Ei preto!!!". Não era ele. ... Ficámos a rir-nos durante algum tempo, como podem imaginar. A sorte foi o senhor não ter ouvido. Hehe

Quando nos reunimos todos (nós as duas, a Pippa, o Carlos e o Luís), começámos a pensar como seria a noite. Comprámos o jantar e a bebida :P Jantámos em casa da Pippa, na companhia de todos os aviões que por lá rasaram. Sim, o aeroporto da Portela tem de sair dali urgentemente. Depois, lançámo-nos ao Bairo Alto para nos divertirmos. A noite foi muito fixe, mas ficou negativamente marcada com o facto de nos roubarem uma garrafa de Favaios que estava praticamente cheia. Quem ficou a perder mais foi a Pippa, que estava a adorar bebê-la. Os gajos devem estar com uma diarreia tremenda com as pragas todas que lhes rogámos. Hihi

Eu sei que ele preferia que eu não contasse, mas tenho mesmo que descrever a forma como o Luís atraiu homens nessa noite. Muito mais do que nós as três juntas. Desde o momento em que nos regalámos com umas "merendinhas", até o momento em que nos sentámos para descansar no miradouro do Mostrengo, a.k.a Adamastor. Foi um excelente momento de descontracção, conversa fiada e da treta e de riso, muito riso. :P Também ficámos a conhecer a Natasha...

Como este post é um pouco comprido, vou deixar o dia de sábado para amanhã. O cansaço e as horas assim mo pedem.

Até amanhã!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009


Hoje, a manhã foi para dormir e descansar. Soube bem e ajudou a recuperar forças para o dia preenchido de hoje.

Logo a seguir ao almoço, visitámos o Penedo de S. João (cuja foto ja foi publicada). Depois, descemos de novo até ao paraíso no meio dos montes: a piscina grátis e prazenteira que descobrimos. Hoje, o ambientes estava mais propício ao banho de sol do que ao banho de água. Ainda assim, fizeram-se ambos. No final, a Ana ficou com uma "leve" tonalidade vermelha e as duas com uma história engraçadíssima para contar e que nos fez recuar uns anos em mentalidade. São episódios que nos fazem sorrir histericamente de novo, como se não houvesse amanhã.

Depois do banho e antes da jantarada, visitámos o "povo" de Bafoeiras, um lugar dentro de uma aldeia já de si pequeno, mas que viu a minha avó crescer e os meus pais casarem.

O jantar foi servido na grande varanda com vista para os montes. Apesar do vento incómodo e da irritação cansada de inal de dia, foi bastante invulgar e divertido. A sobremesa trouxe um belíssimo pôr-do-sol, digno de se guardar apenas na memória. A magia da imaginação acrescentou muito mais ao espectáculo do que o simples desaparecimento do sol.

Com o dia seguinte planeado, fizeram-se as despedidas e, enquanto a Ana dorme ao meu lado, eu concluo uma pesquisa de lugares interessantes para conhecer em Lisboa. Não sei se o acesso à Internet será possível nos próximos dias, por isso, talvez esta seja uma despedida por uns tempos. Mas fica a promessa de se narrar o que connosco se passar.

Até agora, a Fun Tour 2009 está a ser surpreendente e mágica. O que se seguirá depende mais da brisa que nos conduzir do que planos feitos. Surpresas? Aventuras? Descobertas? Descobre tudo por aqui, amanhã ou no Domingo.

Desejem-nos boa viagem e boa sorte!
A Fun Tour 2009 está a ser um sucesso!

O dia começou com neblina e a ameaçar ser uma seca, mas depois do almoço as nuvens abriram-se e o sol brilhava. Fomos a um local fantástico que combina a pureza da serra, a utilidade de um parque de merendas e desporto, a beleza de uma praia fluvial e a diversão de uma piscina totalmente à pala, mas perfeitamente bem equipada. O tipo de paisagem que as meninas apreciam não era a melhor, estando recheada de emigras parolos e obesos, mas compensou o sucesso de uma relva fresca para bronzear.

No final, consegui surpreender a Aninha mais uma vez com algo que ela nunca achou ser possível existir: uma praia fluvial onde se pode nadar e uma piscina onde não se tem de pagar.

Depois do jantar, fomos visitar Caldas de Arêgos e os seus barzinhos nocturnos, junto ao rio. A vista não podia ser mais agradável e o geladinho soube mesmo bem para rematar o dia.

A Ana está tão cansada que já está a dormir e eu tinha mesmo de partilhar o dia de hoje convosco.

Amanhã, o dia ainda não está planeado, mas fica a promessa de que no final o partilharei convosco. Beijinhos e até amanhã!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Eu e a Aninha decidimo-nos a estar juntas nestas férias. A 1ª edição da Fun Tour 2009 teve início hoje. Depois, de uma preparação conturbada devido às ocupações de uma e de outra, tomámos decisões e fizemo-nos à estrada.

Estamos em S. Romão de Aregos, aldeia da minha mãe. O descanso, a paisagem, o custo fizeram-nos escolher este local.

A Ana tem medo dos bichos, mas isso há-de passar-lhe. Se soubesse que o contacto dela com as aldeias portuguesas era tão pouco, já a tinha proposto há mais tempo. Adorei ver a cara dela a iluminar-se com a fantástica paisagem que a varanda da nossa casa nos proporciona. De facto, é lindíssima. Dá para contemplar a sobreposição de montes, uns a seguir aos outros, e ao fundo o horizonte que nunca tem limite.

Agora, enquanto anoitece, observamos o desaparecimento da luz e conversamos amenamente sobre tudo e sobre nada. Depois talvez vejamos um filme.


Amanhã promete-se piscina e praia fluvial.