terça-feira, 24 de novembro de 2009



A coisinha mais linda que este mundo tem fez um aninho. Sinceramente, parece-me sempre mais tempo. Já deu tanto a sentir, tantos sorrisos, tanta preocupação, tanta felicidade...


Para os mais curiosos, a minha prenda para o miúdo foi um tractor com atrelado. O caraças do boneco é o máximo: tem os animais da quinta, com respectivos sons associados à martelada que ele não se demora a dar-lhes; dá luz e tem buzina; faz imenso barulho e até anda sozinho, o que ele adora, pois farta-se de andar atrás daquilo.


Mas a verdadeira prenda, aquela que de facto é importante e com a qual ele vai poder contar hoje e daqui a muitos anos, são as memórias que construímos juntos. É a minha presença na vida dele. Não que eu pense que sou muito importante ou fundamental, mas porque só Deus sabe as vezes que essa presença esteve em risco. Mas estive lá ontem e vou estar sempre, Ricardo, até quando Deus me deixar. Dar-te-ei tudo o que tiver para dar de bom.


Parabéns meu tesouro!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009



Este blog nunca serviu muito para fazer valer os meus pontos de vista em relação às "actualidades". Porém, a situação de asfixia já me está a incomodar. E é óbvio que não estou a entrar na troca de bocas entre os nossos políticos. Mas podemos começar exactamente por aí.


A nossa pequena república é uma coisinha ridícula. Para começar, estamos em vias de nos ver imposta uma ditadura que, na prática, já existe. Os poderes estão unidos por várias janelas, o que põe em risco a nossa liberdade e ao mesmo tempo abre um sem número de oportunidades para que os nossos políticos se espraiam em actos corruptos. Ora, e é isso mesmo que eles fazem. E a nossa justiça está tão obsoletamente corrumpida que ninguém faz nada para o impedir ou fazer punir. Ou então, mesmo quando se tenta, tudo vale para encobrir ou, à descarada, se safarem os senhores políticos.

Que triste sabermos que o chefe do governo deste pequeno país é um corrupto tão declarado e que, mesmo assim, a população continua a votar nele. Que triste pensar que o povo português está assim tão dimunuído no seu discernimento.
E não é um caso apenas que o implicam como homem sujo. São vários e cada vez mais. E ele continua lá, impune e intocável. E os Portugueses continuam a fazer-lhe vénias e a conceder-lhe poder sobre as suas vidas.


Parte de um governo semelhante, saiu aqui há uns anos um determinado ministro das obras públicas directamente para a presidência duma organização que não passa de uma nuvem de fumo sem sustentação possível. Todos os projectos de obras públicas, grandes ou médios, estão ao seu encargo neste momento e quase nenhum deles é assim tão imprescendível. Pelo contrário. Até podia ser uma empresa defensível, por ser portuguesa, por ser competente, por ser eficiente. Mas não é. É apenas portuguesa e nem o é na totalidade.


O governo nacionaliza bancos e empresas, a torto e a direito, sem dar satisfações a ninguém. O governo sustenta mais de metade do país com o dinheiro roubado a todos aqueles que se matam a trabalhar. O governo legisla e inventa maneiras de nos roubar a democracia e a liberdade. E nós nada fazemos para o impedir. Uns ficam à espera que a oposição, formada por corruptos de igual ou pior calibre aos do governo, aja. Outros nem sequer pensam no porquê da necessidade de agir. São os patetas alegres. E o nosso país tem-nos aos pontapés.

Mas, por favor, vejam isto, para perceberem um bocadinho do que estou a falar.

Como se não bastasse o nosso país ser medíocre, o mundo inteiro está podre. Senão vejamos o caso da gripe A, para referir apenas um dos muitos casos de estupidez mundial. Antes de mais, vejam isto, para perceberem do que estou a falar.

Tendo isto em conta, como podemos nós deixar que nos vacinem ou que vacinem os nossos? Mais, como é que deixamos que a Comunicação Social, os médicos e toda a gente deste país chame fetos a bebés de 8 meses de gestação?!!! O que raio é isto?
Não tenho porque ficar escandalizada, não é? Afinal, na administração Obama existe um determinado senhor cientista que defende o aborto até aos 2 anos! Sim, leram bem: até aos dois anos de idade!!! Que raio de humanos são estes? O melhor é o argumento do senhor: aos dois anos ainda não se tem consciência de si. Desde quando é que isso é motivo para se matar seja quem for?

Mas há pior pela Casa Branca. Muitos deles, incluindo a Sra. Clinton, defendem a eugenia (para quem não sabe o que é ver aqui), tal como foi defendido pelo Nacional Socialista Alemão (para quem não sabe, estou a falar do partido NAZI, que sim, era socialista e não fascista. Fascista era Mussolini). Pois é. Ninguém se informa e depois diz toda a gente que não sabia.

E não é só nos EUA que as coisas estão pretas. Aqui, no Velho Continente (tão velho que nem vê que é escravo do americano) há uma coisa chamada Tratado de Lisboa. Que vergonha que o nome da nossa capital esteja associado a algo tão infame! Esta coisa, que deveria ter sido votada por todos os europeus, não o foi em Portugal, nem na maioria dos países da UE. O último país a assinar esta estupidez será a Repúblia Checa. E porquê? Porque antes de assinarem querem lá ver uma cláusula que garanta que a Carta dos Direitos do Homem está acima deste documento. Não é preciso ser o Einstein para se perceber que o Tratado de Lisboa põe em causa a Carta dos Direitos Humanos mais do que em um artigo. Como é que é possível?!!! A Carta dos Direitos Humanos é o documentos moderno que mais precioso devia ser aos nossos olhos e nós deixámos que o nosso governo assinasse aquela coisa!

Agora vejam isto: o clima económico-político-social no tempo pré-ditadura nazi era mais ou menos o que estamos a viver agora. Mas, desta vez, o que nos querem impôr é a Nova Ordem Mundial, que mais não é do que a tentativa de se impôr um governo mundial, não eleito, formado por aquilo que os apoiantes chamam de "elite". Não pensem que o vosso nome está escrito nesta lista de "elite". Lá estão o nome do Sr. Obama, por exemplo, que até já escreveu um livro sobre isso e tudo. É a tentativa mais declarada que existe, de determinados auto-proclamados líderes carismáticos, como o nosso primeiro-ministro se acha, de se imporem à democracia. Não se enganem. O povo, a raia miúda fica sem voto em nada, zero. Ficamos à mercê do que mais lhes convier.

Todos estes motivos para histeria: crise económico-financeira, gripes aviárias e suínas, aquecimento global, entre outros, não são mais do que coisas que eles nos querem enfiar na cabeça para nos meter medo. Eles acreditam que se tivermos medo, aceitamos tudo o que eles nos imposerem. E eles têm razão. Mas não há aquecimento global nenhum. Não há nenhuma pandemia. Não há nenhuma crise económico-financeira. São tudo amplificações exageradas e sensasionalistas que servem para nos aterrorizar. Isto é a Teoria de Gestão de Terror posta em prática!

Pessoal, eu sei que é muita informação, mas informem-se. Estamos a ser comidos por patetinhas e não há necessidade para isso. Leiam as notícias, procurem informação e, se tiverem muita preguiça, ao menos leiam aqui algumas coisas verdadeiras que não passam na comunicação social, porque não lhes interessa.

Abram os olhos e não deixem que apertem ainda mais essas amarras que já estão nos vossos braços!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


Toda a gente sabe, a esta altura, que passei por algo mau. O nome que lhe dão é depressão. Ultimamente, a comunicação social tem falado nisso a propósito da morte do ex-guarda-redes do Benfica, Robert Enke. Mas por muito que se descrevam os sintomas, as sensações e os perigos, isso não basta para se perceber a dimensão que tem uma depressão. Eu, por minha parte, não me vou alargar a descrevê-la também.


Hoje, quero sublinhar que, durante este período negro, o que de me salvou foram os momentos positivos, no meio de toda a escuridão que me envolvia. Esses momentos foram-me proporcionados por muitas pessoas, mas não de forma consistente. O Ricardo, pela força daquilo que me fazia sentir, era como tomar 100 anti-depressivos duma vez só. Enquanto estava com ele, ainda que estivesse a dormir, estava tudo bem. A vida fazia sentido e tinha propósitos.


Fora disso, acho que apenas tu soubeste o que eu passei. Apenas tu me deste motivos para sorrir consistentemente. Todos os dias ouviste o que eu tinha para dizer, fosse a que horas fosse, mesmo que fosse a enésima repetição de tudo o que já tinhas ouvido antes. Não te cansaste um único dia de todos os dramas e histórias podres que tinha para contar. Não te cansaste de me apertar o braço com força e de me segurar com quantas forças tinhas. Não te cansaste mesmo quando eu era apenas um ninho de mofo e pó, a apodrecer quieta na minha própria porcaria. Muitos dias, era apenas isso que eu era.


Lembro-me das noites (altas horas), em que te liguei apenas para não chorar sozinha. E não fazia absolutamente mais nada a não ser chorar. E tu apenas ouvias pacientemente. Sei que morrias de medo que, no meio de todo o desespero em que estava enterrada, eu te largasse a mão e me fosse. E havia dias em que quase, quase foi o que aconteceu. E, ainda que tivesse acontecido, podes ter a certeza mais absoluta que não teria sido por tua falta. Estiveste lá, como mais ninguém.


Sei que estavam todos preocupados comigo, nessas alturas. A maioria interrogava-se mais pelos porquês do que se esforçava por me pegar na mão. Muitos tentavam agarrá-la e era eu quem não queria. Porque, por difícil que seja admití-lo, ninguém poderia entender-me nessa altura. Nem tu próprio me entendias a maior parte do tempo. Mas sabia que contigo não havia julgamentos. Sabia que de ti apenas haveria compreensão, atenção, esforço, carinho. Acima de tudo, soube sempre que de ti apenas teria dedicação. Afinal, é assim que se ama realmente. E, apenas tu, até hoje me provaste que isso não é apenas uma utopia.


Era preciso saber, como tu soubeste, para que eu não fugisse, como fugi de todos menos de ti. E, por isso, te deverei sempre a minha vida. Não consigo imaginar como teria sido, se tu não estivesses lá comigo, para mim, completamente esquecido de ti, das tuas defesas, daquelas que eram as tuas necessidades. Abandonaste-te a ti para me valeres a mim. O buraco onde te afundaste, foi cavado por mim. Foi o mesmo que o meu.


Por isso te disse que desculpas não bastam, nem para começar a remendar o estrago. Aliás, se pensar um pouco nisso, sei que se mexer posso estragar ainda mais. Basta que seja tocado por mim. Ainda assim, sei que nunca me perdoaria, se nada fizesse. Não seria eu, bem sabes. Sabes melhor do que ninguém. Como já te disse, viste por dentro e por fora, em baixo e no alto, tudo o que há de mim para ver. Se agora te pareço uma estranha, sabes que na realidade, ninguém me conhece melhor do que tu.

Agradecer-te, ainda que usasse todas as palavras bonitas que conheço, também não chegaria para que, nem tu nem ninguém, entedesse o quanto te tenho a agradecer. Todos os momentos que vivo desde o momento em que me agarraste são da tua responsabilidade. Ter vivido bem ou mal, ter errado ou acertado, ter sorrido ou chorado, ter-me entregue ou recebido, aconteceu tudo porque tu não desististe de mim, da minha vida.

Quando chegou a hora de tu precisares de mim, eu já estava demasiado longe de tudo isso. Tu jazias no buraco cavado por mim, olhando-me sem nada me exigires. Como de todas as vezes, escolher a saída mais fácil foi um erro. Deixei-te ali, porque olhar para ti, ver-te, ouvir-te era como voltar a descer e entrar de novo nessa treva. A minha cobardia não deixou que a minha força se mostrasse. O meu medo levou a melhor e quem sofreu foste tu. E se alguém havia que não o merecia eras tu.

Espero que os caminhos, o teu e o meu, não se afastem por muito tempo. Espero que se continuem a cruzar. Já errei contigo, já erraste comigo. Mas sei que o contrário é muito maior em quantidade e qualidade e espero que seja suficiente para sarar as feridas que ficaram. Isto não chega, nem de longe, para ajudar a aproximar-nos, a podermos sorrir juntos. Espero que seja um começo, um novo, um melhor. Não há na Língua Portuguesa um nome que abarque aquilo que nos une, aquilo que somos. Se isso não é motivo suficiente para tentar, não sei o que é. Mas isso sou eu...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Coisas do Ruivo


O homem da minha vida vai fazer anos! Aliás, vai fazer 1 ano! É o primeiro da vida dele! E eu, como madrinha, queria oferecer-lhe uma coisa que ele pudesse guardar e recordar em qualquer ano da vida dele. Gostava de lhe dar algo com significado e à qual ele achasse piada e guardasse carinho para o resto da vida.
Mas não sei o quê? E é aqui que vocês me podem ajudar. Por favor, tenham ideias e partilhem-nas comigo. Please!!!


Obrigada a todos.


Regalem-se com a foto. Está lindo ou não está?

domingo, 15 de novembro de 2009



A vida não corre sempre como esperamos.


Ainda não tive tempo, nem vontade de encarnar de novo a Bianca e enterrá-la de vez. Em resposta ao comentário do post anterior: a Bianca nunca imperou aqui. Neste corpo e nesta vida, quem se faz presente é a whity. Bianca é o nome daquela que apenas se faz presente nos momentos sem interesse e sem vida, momentos entregues apenas a prazeres efémeros e fúteis.


A Princesa está aqui e sente-se como tal. As sombras vão passando aos poucos a fazer parte de um passado remoto. Tudo o que passou parece ter-me trazido a um presente muito mais colorido do que aquilo que eu achava estar-me destinado. Os sorrisos multiplicam-se e quem sou tem mais para dar do que simplesmente memórias más.


Tenho a quem agradecer esta entrada gloriosa do sol na minha vida. Mas a Ele agradeço em sede própria. :)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


A Bianca ainda não desapareceu, mas foi por boas razões. Eu estive ocupada e, por isso, não pude trazê-la ao de cima e revelar-se. As respostas às vossas questões serão, portanto, publicadas mal seja possível. Já não falta muito...