O blog de todas as coisas: de coisas banais e de coisas sérias; de coisas bonitas e de coisas feias; de coisas inventadas e de coisas reais; de coisas minhas e de coisas dos outros; de coisas interessantes e de coisas estúpidas. Enfim, o blog de coisas da vida, de coisas ...
domingo, 30 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Coisas fixes
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Coisas tristes
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Deixem-me exaltar-me um bocadinho
sábado, 11 de outubro de 2008
Coisas informativas
Não se esqueçam que é um passeio fantástico, tanto pela vila (a mais antiga de Portugal), como pelo próprio Festival. Para além disso, o jardim merece mesmo ganhar.
O meu pedido é que vão a Ponte de Lima e votem. O bilhete tem o mísero valor de 1€.
Vão, divirtam-se, aprendam e votem.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Cenas fixes
Depois do cineminha, eu e a Ana fomos para o Piolho (ou Âncora d'Ouro, nome oficial) beber um copo. O café, que já teve qualidades de tasca, mas que hoje se apresenta com uma roupagem refrescada e bonita, foi o local para encontrarmos gente divertida, já tocada, mas excelentes companhias para o tempo que decidimos lá ficar.
No domingo fui passear com a Ana pela Maia. Não conhecia e continuo sem conhecer a Maia. Mas apreciei o passeio num jardinzinho pouco cuidado, onde crianças jogavam futebol e uma senhora se espraiava mesmo juntinho a um espelho de água. Um geladinho comido e a conversa posta em dia, continuámos o passeio. E eis que descobri eu (a Ana já sabia) o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia. Adorei a ideia e só fiquei cheia de pena por não ter disponibilidade de lá ir este ano. Fica, no entanto, a promessa que para o ano lá estarei. O evento realiza-se até ao final do fim-de-semana no Fórum da Maia. Depois demorámo-nos um pouco a contemplar o belíssimo pôr-do-sol que a calçada de Matosinhos oferece. Foi de chorar por mais.
Esta quarta-feira repetiu-se a visita ao Piolho. Não foi tão divertido como da última vez, mas ficam já todos convidados a aparecer esta sexta-feira para se divertirem connosco.
sábado, 4 de outubro de 2008
Coisas informativas
Venho por este meio pedir desculpa por ter feito "reset" na última sondagem. O motivo é bastante simples: faltava referir uma entidade política.
Por isso, peço que voltem a votar ou que votem (se ainda não o fizeram).
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Coisas fixes
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Coisas fixes
As pessoas que na sondagem "O que pensas da minha decisão?" responderam "Podes vir viajar até minha casa" identifiquem-se. Vou tentar mesmo visitar-vos.
Me aguardem...
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Coisas para pensar
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Coisas para pensar
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Coisas fixes
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Coisas de partilhar
Como sabem, não tenho máquina fotográfica (óptima deixa para me oferecerem uma :P), mas vou tentar que fiquem aqui algumas fotos quando eu voltar.
Entretanto, portem-se bem sem mim. E vão votando, sim? Até já sei qual vai ser a próxima sondagem...
sábado, 6 de setembro de 2008
Coisas fúteis
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Coisas de Erasmus
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Coisas chocantes
http://caminhanteperegrino.blogspot.com/2008/08/aqui-est-finalmente-o-socialismo.html
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Coisas de Erasmus
domingo, 17 de agosto de 2008
Coisas Refrescantes
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Andanças 2008
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
Charles Chaplin
domingo, 27 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
Coisas bonitas
http://youtube.com/watch?v=nzv9R5kFnLk&feature=related
Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.
Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…
Vida à média rés,
Levanta os pés
Não vás em futebois, apesar…
Do intervalo, que é quando eu falo,
Para não me incomodar.
Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…
Não me deixes já
A história que não terminou
Não me deixes…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…
Pefume + Rui Veloso
sábado, 5 de julho de 2008
Coisas sobre mim
quarta-feira, 2 de julho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Coisas interessantes
(Retrato de Fernando Pessoa feito por João Luiz Roth)
O Quinto Império
Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa,
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!
Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raíz --
Ter por vida sepultura.
Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!
E assim, passados os quatro
Tempos do ser que sonhou,
A terra será teatro
Do dia claro, que no atro
Da erma noite começou.
Grécia, Roma, Cristandade,
Europa -- os quatro se vão
Para onde vai toda idade.
Quem vem viver a verdade
Que morreu D. Sebastião?
Fernando Pessoa, in Mensagem
sábado, 21 de junho de 2008
Coisas bonitas
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas.
Gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esferas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já se não passa absolutamente nada.
E, no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Depois da tempestade vem a bonança... Ou talvez venha outra tempestade. Mas não quer dizer que seja assim tão mau. As coisas podem mudar. Podem ganhar-se perspectivas. Pode crescer-se. Podemos descobrirmo-nos de novo, coisas novas dentro de nós, mais bonitas, que podem disfarçar o cheiro dos nossos defeitos e erros.
Talvez esteja na hora da reconstrução... Passos pequeninos, lentos, suaves. Nunca será igual. Nunca nada será igual. Coisas desapareceram e não voltarão jamais. Não voltarei ao mesmo caminho, porque esse caminho já não existe. Mas posso tentar encontrar outro.
De qualquer forma, se tenho mesmo que existir, que seja com um sorriso nos lábios, ainda que falte felicidade no coração.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
O meu sobrinho
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Coisas de partilhar
domingo, 1 de junho de 2008
Coisas fixes
Espero este ano ver-te mais vezes. :)
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Coisas Grrrrrrrrr
Avaliaçao Psicológica - 4 ECTS (8 horas)
Trabalho de grupo que inclui a apresentação de uma aula, sobre assuntos relacionados com a avaliação psicológica, mais relatório que explana o conteúdo da apresentação e pode avançar mais qualquer coisinha, se houver pachorra e tempo para isso;
Exame Final.
Comportamento Desviante - 4 ECTS (8 horas)
Exame Final - com pesquisa sobre um comportamento desviante.
Desenvolvimento da Criança e do Adolescente II - 4 ECTS (8 horas) - a cadeira em atraso
Exame Final
Diagnóstico em Psicopatologia- 3 ECTS (6 horas)
Testes semanais sobre os conteúdos da semana anterior; último teste a valer 30% da nota; as 2 respostas mais fracas eliminadas, ou seja, não contam para a nota.
Dinâmica de Grupo - 3 ECTS (6 horas)
Trabalho de grupo - projecto de intervenção, baseado em técnicas de grupo.
Educação - 4 ECTS (8 horas)
Apresentação de tema retirado do livro do Prof., que variava entre as 3 e as 12 páginas de abrangência (no meu caso 8) - 1/3 da nota final;
Trabalho que poderia incluir revisão bibliográfica, mais plano de investigação, mais aplicação do plano de investigação (fiquei-me pela revisão bibliográfica, porque não valia a pena o esforço por apenas mais 2 pontos ponderados) - 1/3 da nota final;
Exame final, incluindo a matéria retirada dos 2 livros indicados para a unidade curricular - 1/3 da nota final.
Psicologia Comunitária - 3 ECTS (6 horas)
Trabalho de grupo que inclui apresentação de um artigo de intervenção comunitária, com respectivas críticas, mais relatório que explana as críticas desenvolvidas na aula;
Participação nas aulas;
Os dois primeiros items correspondem a 50% da nota final.
Trabalho individual que segue o mesmo esquema do de grupo, mas não inclui a apresentação do trabalho e é um pouco mais alargado em número de páginas, porque tem de incluir a apresentação resumida do artigo escolhido por nós. Este item equivale a 50 % da nota final.
Psicopatologia do Adulto e do Idoso - 4 ECTS (8 horas)
Exame Final.
Técnicas de Avaliação Psicológica - 3 ECTS (6 horas)
Trabalho de grupo que inclui a apresentação de uma aula, sobre testes de avaliação, mais relatório que explana o conteúdo da apresentação e pode avançar mais qualquer coisinha, se houver pachorra para isso;
Exame Final (sim, numa unidade curricular prática. Quão ridículo?!).
Fica a pergunta: Como é que tendo diferentes quantiodades de horas de trabalho, se pede exactamente a mesma coisa?
Trabalhos Práticos de Investigação Qualitativa - 4 ECTS (6 horas)
Trabalho de grupo cuja informação foi chegando "às pingas" e com "deadlines" para o dia seguinte, como se nós tivessemos de estar 100% disponíveis para esta cadeira.
O melhor método de avaliação parece ser o da unidade curricular de Diagnóstico em Psicopatologia, uma vez que nos obrigou a estudar, não sobrecarrega com trabalhos em que não se aprende nada e é uma avaliação justa.
Minha gente, isto prefaz um total de 10 unidades curriculares, 72 horas de trabalho e/ou estudo semanais, 5 trabalhos de grupo, 4 apresentações em aulas, 2 relatórios, 3 trabalhos individuais e 6 exames. Toda esta descrição não faz plena justiça à magnitude de horas e esforço que cada trabalho exigiu. Somos heróis ou não somos?
Faltam-me 4 trabalhos, todos de grupo. Mas eu vou conseguir. E, depois, venham os exames!
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Coisas Grrrrrrrrr
Os trabalhos estão a ser demais. Não permitem que tenhamos vida pessoal, nem sequer que descansemos direito. Eu nem tenho tempo para reivindicar!
Que psicólogos são estes que nos dão aulas?! Psicólogos que não têm em consideração o facto de estarmos numa idade em que nos é pedido, segundo Erikson, que nos embrenhemos em relações íntimas e aprendamos a lidar com as diferenças de outros sem deixarmos de ser nós? Psicólogos que não têm em consideração o facto de precisarmos de actividades exteriores à faculdade, actividades de leitura, lazer, prazer, divertimento, cultura, desporto...? Psicólogos que não têm em consideração que um aluno também pode querer ser profissional e querer esmerar-se no seu trabalho, mas que fica com as mãos atadas pela impossibilidade de ter tempo para o fazer com a qualidade que desejava?
Pregam-nos as teorias que nos ensinam a viver com qualidade mental, que nos incentivam o sono regular e que permita o descanso, que nos ensinam a viver sem ansiedade para nos conservarmos saudáveis, mas prendem-nos com trabalhos sem pensarem que talvez sejamos pessoas, pessoas que eles estudam, pessoas que eles dizem tentar ajudar.
Não somos só alunos, somos pessoas. Eu gostava de poder ser uma filha também e ter tempo para ajudar a minha mãe e o meu pai no que fazem. Gostava de ser uma irmã e de ajudar o meu irmão nesta fase feliz mas complicada da vida dele, de me poder divertir com ele, de simplesmente conviver com ele. Gostava de ser uma amiga como deve ser e poder ouvir os problemas dos meus amigos sem dizer "agora não posso. estou a trabalhar", de poder ir sair com eles, de os poder ver. Gostava de poder ser uma rapariga normal e poder sair, conhecer gente nova, poder recuperar do ano difícil que o que passou foi, de aprender a rir com sinceridade de novo, de tomar decisões bem pensadas e reflectidas, de retomar o meu antigo sono, de retomar as rédeas da minha vida.
Mas, para além de todos os problemas que eu poderia ter, a escola poderia não ser o maior. Dava jeito.
Senhores Professores, tenham paciência. Reúnam no início do ano, avaliem o processo no seu todo, decidam com consciência do que estão a fazer. Estou fartinha de ouvir alguns dizerem que vos ultrapassa as decisões exteriores à vossa cadeira. Para que existe um Conselho Pedagógico, se não é para também decidir, por último, o que cada cadeira deverá abordar e como será avaliada, e o panorama geral de cada ano, do curso em si? Se nos temos de queixar de cada vez que algo vai mal e se temos de ser nós a fazer esse trabalho enquanto sofremos as consequências, então ao menos paguem-nos.
Desculpem-me o desabafo, mas já é demais. Não é normal que pessoas nos seus 21/22 anos tenham um cansaço tão grande na cabeça, nos olhos, nos ombros, na vida. Deixem-nos ser jovens!
E depois há todas as outras pessoas, exteriores a isto tudo. Umas acham que andámos a dormir o semestre todo e só agora começamos a arregaçar as mangas. É mentira! Eu apresentei vários trabalhos desde o início e só me estou a queixar agora. Outras acham que é muito bem feito, nós somos jovens, temos de trabalhar... Não respondo a estas. Outras ainda acham que isto são tudo desabafos e não sabemos o que é trabalhar a sério. Grrrrr. Também não respondo a estas.
Ai! Assim é que não. Estou mesmo exausta. Não é só desabafo. Não sei se há pessoas que conseguem fazer tudo com uma calma desgraçada. Talvez haja. Talvez, Simão, tu sejas um deles. Mas eu não. Eu estou caída no chão e o pano está-me por cima. Mas ainda não estou derrotada. Não desistirei. Ah não! Não vou ficar mais um ano para trás. Depois disto, serei capaz de tudo. Venha daí o 4º e o 5º! E Professores, no próximo ano, não serei tão caladinha.
Vou trabalhar...
sábado, 17 de maio de 2008
O meu sobrinho
Sei que para eles vai começar algo que amedronta. Não é fácil transportar o cargo de se ser pai, muito menos nos tempos que correm. Não é fácil amar assim incondicionalmente alguém que nem conhecemos ainda. e preocuparmo-nos 24/7 com algo tão precioso e frágil como um bebé.
Apenas quero que eles saibam que independentemente do que aconteça e para o que for preciso, eu estou aqui de braços a bertos e mangas arregaçadas para os apoiar e ajudar. E que saibam que eu acredito sinceramente na capacidade de eles conseguirem criar alguém, simultaneamente forte e frágil, como eles. Porque é desse tipo de pessoas que o mundo precisa. Mais do que pessoas perfeitas, precisa de pessoas genuínas e íntegras, que saibam errar e viver com as dificuldades e ainda assim ser felizes.
E hei-de ensiná-lo a chamar-me tiazinha. :P
Mais uma coisa, cliquem aí no link que vos encaminha para o blog do Papá Babado.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance. Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência. Porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Luis Fernando Verissimo
Para que entendam o meu nome no hi5 e mais, mais do que se escreve.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Coisas interessantes
Fica o pensamento.